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GERAÇÃO DE RENDA

Marçal é questionado sobre propostas de combate à fome e fala em ‘jornada da prosperidade’

Segundo candidato pelo PRTB, proposta, que consta em seu plano de governo, trata da criação de 2 milhões de empregos nas periferias em 1460 dias

por Sofia Pilagallo em 28/09/24 23:24

Pablo Marçal participa do debate da Record, neste sábado (28) | Foto: Reprodução/Record

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) falou em “jornada da prosperidade” após ser questionado pelo adversário José Luiz Datena (PSDB) sobre propostas de combate à fome, no debate da Record, neste sábado (28). Segundo Marçal, a chamada “jornada da prosperidade”, proposta que consta em seu plano de governo, trata da criação de 2 milhões de empregos nas periferias em 1460 dias.

“Quando eu falo para vocês fazerem o ‘M’, não é só ‘M’ de ‘Marçal’, é ‘M’ de ‘mudança de mentalidade’. O maior direito social que existe no mundo se chama de emprego. A proposta é a criação de 2 milhões de empregos nas periferias em 1460 dias”, afirmou Marçal, sem mencionar o problema da fome.

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“Essa criação de emprego vai gerar oportunidade para as pessoas, e gerando emprego diminui a criminalidade, a poluição, problemas com mobilidade. Você vai ter mais tempo de qualidade na sua casa, com seus filhos”, acrescentou o influenciador, ressaltando a importância de um outro projeto que aconteceria em paralelo, que ele chamou de “empresarização da cidade”.

Quando a voz voltou para Datena, o apresentador ressaltou a gravidade do problema da fome no Brasil e contou a história de um homem que conheceu na Chapada Diamantina (BA). Segundo o jornalista, o homem disse que a fome o fazia comer tudo que via pela frente, como casca de árvores, grama e até ratos. O tucano lamentou que “a cidade mais rica do Brasil [São Paulo] não cuide dessas pessoas em situação de extrema pobreza”.

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São Paulo tem mais da metade (50,5%) de sua população vivendo em algum grau de insegurança alimentar, de acordo com pesquisa do 1º Inquérito sobre a Situação Alimentar no Município de São Paulo, divulgado em setembro de 2024. Desse grupo, 1,4 milhão de pessoas (12,5% da população) vivem com insegurança alimentar grave, ou seja, passam fome. Neste ano, mais de 5,8 milhões de pessoas tiveram que reduzir a variedade de alimentos, diminuir as porções, pular refeições ou passaram um dia todo sem comer.

Em nota, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse repudiar a divulgação da pesquisa com “uso irresponsável e eleitoral de um assunto tão sério como a segurança alimentar e combate à fome” e contestou os dados. O estudo foi feito com recursos públicos, por meio de um termo de fomento com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Veja o que aconteceu no debate da Record entre Nunes, Marçal, Boulos, Tabata, Datena e Marina:

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