Em 2022, ex-conselheiro de Donald Trump foi condenado a quatro meses de prisão por se recusar a colaborar com investigações sobre o ataque ao Capitólio
por Camilla Lucena* em 30/10/24 20:07
Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do ex-presidente Donald Trump | Foto: Reprodução/Instagram
Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do ex-presidente Donald Trump, deixou a prisão federal de Danbury, em Connecticut, na terça-feira (29), uma semana antes das eleições nos Estados Unidos. Ele foi condenado por se recusar a colaborar com as investigações sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Após a soltura, Bannon afirmou em seu podcast “War Room” que o tempo na penitenciária o fortaleceu. “Estou mais energizado e mais focado do que nunca em toda minha vida”, disse.
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Considerado um dos maiores nomes da direita norte-americana e um dos principais apoiadores de Trump, Bannon foi condenado a quatro meses de prisão, em 2022, mas recorreu da sentença por dois anos até que foi preso em julho deste ano. No mesmo dia em que foi solto, disse em coletiva de imprensa que seu foco, neste momento, seria fazer com que os eleitores apoiassem a candidatura de Trump.
Antes de ser preso, Bannon prometeu que continuaria apoiando o ex-presidente e sua campanha mesmo atrás das grades. “Se eu tiver que fazer isso em uma prisão, eu faço em uma prisão. Não faz diferença”, disse, à época, à BBC. Enquanto cumpria a sentença, se autodenominava um “prisioneiro político”.
“Sou um prisioneiro político de Nancy Pelosi [membro da Câmara dos Representantes dos EUA e política filiada ao partido Democrata], sou um prisioneiro político de Merrick Garland [Procurador-Geral dos EUA], sou um prisioneiro político de Joe Bien [atual presidente e político filiado ao partido Democrata] e do corrupto establishment de Biden”, afirmou antes de ser preso.
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Além da condenação por obstrução de justiça, Bannon, que também é um ex-produtor de Hollywood, enfrenta acusações de lavagem de dinheiro, fraude e conspiração relacionadas à campanha “We Build the Wall”, que prometia construir um muro na fronteira entre os EUA e o México. De acordo com os promotores, Bannon disse aos doadores que todo o dinheiro arrecadado seria destinado ao projeto, mas, em vez disso, transferiu milhares de dólares para outros fundos por meio de laranjas. Ele se declarou inocente das acusações.
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
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