Uma semana de greve de fome, com restrição de visita e uso de máscara O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) foi um dos 7 integrantes do primeiro escalão do governo na Esplanada a visitar Glauber Braga; o uso de máscara para visitantes é recomendação médica | Foto: Divulgação/PSol GLAUBER BRAGA

Uma semana de greve de fome, com restrição de visita e uso de máscara

Deputado do PSol já emagreceu 5 quilos e afirmou que preocupação dos parlamentares que o visitam é do risco real da cassação de seu mandato

O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) completou uma semana em greve de fome, na noite de ontem, terça-feira. Com o passar desses dias, medidas restritivas já começaram a ser adotadas, como o controle de visitas no plenário 5, onde está passando os dias e as noites, e também a exigência de que os visitantes passem a usar máscara, para proteção do parlamentar. Ele já emagreceu quase 5 quilos.

Greve de fome

Até agora, Glauber recebeu as visitas de sete ministros do governo Lula: Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Comunicação), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Cida Gonçalvez (Mulheres) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Além da presença de dezenas de parlamentares e mensagens, como de Frei Chico, irmão de Lula.

Leia Mais:Gleisi visita Glauber: “Cassação é medida desproporcional”

Alguns parlamentares do Centrão o tem visitado, caso de José Rocha (União-BA), mas não está fácil costurar um acordo que possa livrar Glauber de uma cassação no plenário. O receio desse grupo político em desagrar o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), desafeto do psolista,  impede de uma ação de defesa do parlamentar fluminense.

“A preocupação dos parlamentares que têm vindo me visitar, de vários partidos, é quanto à possibilidade de cassação. Se fizerem isso comigo, quem será o próximo?”, contou Glauber.

O deputado tem ingerido apenas soro, isotônico e água. Nesta noite, Glauber dormiu cerca de quatro horas e, em nota do PSol, afirmou que sentiu um abalo emocional.

“Essa noite senti mais o abalo emocional. Dormi pouco, cerca de quatro horas. Acordei, pensei bastante e me sinto forte novamente. Não vou desistir”, garantiu o deputado.

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