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Análise: Postura de Kamala Harris sobre a guerra em Gaza pode ser determinante na eleição

Michigan, estado que ajudou a eleger Trump em 2016, é o estado com a maior população de origem árabe nos Estados Unidos

por Sofia Pilagallo em 22/08/24 16:49

Estudantes da Universidade de Michigan, nos EUA, protestam por cessar-fogo em Gaza | Foto: Divulgação/Universidade de Michigan - 22.04.2024

A postura da democrata Kamala Harris, candidata à presidência dos Estados Unidos, sobre a guerra na Faixa de Gaza, pode ser determinante para decidir a eleição, avaliou o jornalista Andrew Fishman, fundador do Intercept Brasil, durante participação no Segunda Chamada de quarta-feira (21). Na eleição de 2016, três estados americanos — Pensilvânia, Michigan e Wisconsin — inesperadamente votaram a favor de Donald Trump e deram vitória ao ex-presidente, com cerca de 80 mil votos. Michigan é o estado com a maior população de origem árabe nos EUA e, por isso, pode ser decisivo para definir o próximo presidente.

“Os membros da campanha de Kamala vêm dizendo que ela está lutando muito para que se alcance um cessar-fogo em Gaza, mas este não é o caso. É uma mentira. Ela não está diretamente envolvida nessas negociações”, disse Fishman, ressaltando que o desafio dos jornalistas, hoje, é “extrair o que a democrata representa”, uma vez que ela tem evitado dar entrevistas e estabelecer posicionamentos claros.

Leia mais: Por que enfrentar Kamala é o pior cenário para Trump?

“Os democratas estão dizendo há dez meses que estão empenhados nas negociações, mas nada acontece. Israel exige que o Hamas entregue tudo e assuma que perdeu a guerra. Isso não é cessar-fogo, é uma vitória absoluta”, acrescentou.

Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns em Gaza. Kamala também se juntou à conversa, que aconteceu em um momento crítico. No início desta semana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou, em Israel, que esta pode ser a última oportunidade para um acordo.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, o Exército de Israel matou mais de 40 mil pessoas em Gaza, incluindo mais de 16 mil crianças, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Ministério de Saúde do Hamas. A cada hora, 15 pessoas, entre elas seis crianças, são mortas no enclave. No mesmo período, 35 pessoas são feridas, 42 bombas são lançadas e 12 edifícios são destruídos.

Veja o que disse Obama sobre Kamala Harris e por que ela está atraindo até republicanos:

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