Alexandre de Moraes, presidente do TSE — Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Na manhã desta terça-feira (23), foram cumpridos pela Polícia Federal oito mandados de busca e apreensão nas casas dos empresários que articulavam um golpe de Estado em um grupo do WhatsApp. Todos eles são aliados do presidente Jair Bolsonaro: Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); José Isaac Peres (Multiplan); José Koury (Barra World); Luciano Hang (Havan); Luiz André Tissot (Sierra); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii); Meyer Joseph Nigri (Tecnisa). A busca foi aprovada pelo novo presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
No Almoço do MyNews desta terça-feira (23), Myrian Clark recebeu Lênio Streck, advogado do grupo Prerrogativas, para comentar sobre o assunto: “A Polícia Federal e o Alexandre de Moraes têm razão, porque se não veem tanto problema no golpe de Estado tramado ali, é só fazer um exercício de substituir a palavra golpe por um assalto a banco. Não teria problema? Ou substitua por atirar uma bomba num shopping. Quer dizer, golpe pode, mas tramar um assalto não? Estou usando a metáfora para analisar a gravidade da situação. Isso envolve financiamento de outros grupos, atividades golpistas para o 7 de setembro, então o que está por trás são ramificações disso. E é obrigação das autoridades investigar esse tipo de coisa”.