Lula – Foto: Marcelo Camargo
O Segunda Chamada desta segunda-feira (05/09) foi quente: Mara Luquet recebeu os jornalistas Marcos Uchôa, Cristina Fibe, Natália Viana e Eduardo Carvalho, para fazer uma análise da postura dos candidatos à presidência. Na pauta, os discursos de Lula e Bolsonaro, o jejum pedido por Michelle Bolsonaro, a fome no Brasil e, claro, as possibilidades de golpe no Bicentenário da Independência.
“Golpe em 7 de setembro seria gol contra enorme, atrapalharia qualquer chance de Bolsonaro de ir para o segundo turno com Lula”, opinou Uchôa, que retirou recentemente sua candidatura à deputado pelo PSB-RJ. “Nesse momento, ir para o segundo turno precisa ser visto como uma vitória para ele. Então acho que o 7 de setembro, mesmo para quem apoia Bolsonaro, vai ser algo mais contido, mais calmo”.
Para Natália Viana, da Agência Pública, existe outro desafio nas eleições deste ano: “É a primeira vez que o Lula compete com alguém que fala a linguagem do povo, que se comunica diretamente com as massas. O Lula sempre competiu com alguém da elite, alguém intelectual mais inacessível, agora ele disputa com outro que também ocupa o lugar popular na vida das pessoas. O Bolsonaro, através dos filhos, se comunica muito digitalmente, que é algo que ainda falta ao Lula”.