Numa semana que não tem sido boa para o governo no Congresso, os líderes partidários aprovaram nesta quinta votar na próxima segunda-feira a urgência do projeto que derruba o novo decreto do IOF
Numa semana que não tem sido boa para o governo no Congresso, os líderes partidários aprovaram nesta quinta votar na próxima segunda-feira a urgência do projeto que derruba o novo decreto do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), editado ontem pelo governo.
O próprio presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que comandou o encontro, anunciou nas redes e, pela segunda vez nessa semana, criticou a política do governo de aumentar impostos. No último domingo, o presidente saiu de um encontro com ministros e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, onde foi discutido esse assunto, tratando aquela como uma reunião “histórica”.
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“Conforme tenho dito nos últimos dias, o clima na Câmara não é favorável para o aumento de impostos com objetivo arrecadatório para resolver nossos problemas fiscais”, declarou hoje Motta, em suas redes, após anunciar a que a urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que susta os efeitos do novo decreto do governo que trata de aumento do IOF será votado segundo.
Na saída da reunião, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que os líderes nem leram direito o decreto de ontem, que amenizou os efeitos de um primeiro decreto sobre o IOF, que arrecadava mais recursos. E disse que se houver resistência às medidas do governo, a saída será cortar emenda parlamentares.
“Urgência não é conteúdo, o mérito. Vamos buscar entendimento até segunda-feira. O governo editou esse novo decreto importante e essencial. Se não, vai ter contingenciamento de emendas. Vou encaminhar voto contrário a esse PDL”, disse Guimarães.