Oposição reage à denúncia: “Querem matar Bolsonaro politicamente” RESPOSTA DA OPOSIÇÃO

Oposição reage à denúncia: “Querem matar Bolsonaro politicamente”


Pronunciamentos acontecem após reunião com o ex-presidente pela manhã, em Brasília

Parlamentares apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), questionaram a legitimidade da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR), que indica Bolsonaro como líder da trama golpista. As declarações aconteceram durante pronunciamento à imprensa nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2024, na Câmara dos Deputados.

O deputado Coronel Zucco (PL/RS), que mais cedo recebeu Bolsonaro e um pequeno grupo de colegas da oposição em seu apartamento funcional, em Brasília, afirmou que o momento atual entre os colegas é de união e que a denúncia “tenta transformar o direito à crítica em delito” e tem o objetivo de “matar o Bolsonaro politicamente”.

“Teremos possibilidade de defesa para o presidente Bolsonaro, ou ele já entra condenado a 20, 30, 40 anos de prisão?”, continua. “É sempre bom lembrar que Bolsonaro será julgado por aqueles que se vangloriam de terem derrotado o bolsonarismo”.

VEJA TAMBÉM: PGR denuncia Bolsonaro por tentativa de Golpe de Estado

Oposição defende Bolsonaro

Para o senador Rogério Marinho (PL/RN), líder da oposição na Casa Alta, os processos jurídicos da denúncia na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, são de isenção questionável.

“Como nós podemos acreditar na isenção desse processo. Na isenção de um ministro que preside este inquérito e se coloca como principal adversário do principal acusado”, disse o senador, ao se referir ao inquérito produzido pela Polícia Federal (PF), que serviu de base para a denúncia.

Na denúncia divulgada ontem, 18, o ex-presidente foi acusado de cinco crimes: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A pena máxima, caso seja condenado, pode chegar a 46 anos de prisão. Outras 33 pessoas também foram indicadas, incluindo autoridades do governo de Bolsonaro.

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