E agora?

A vida se transforma a cada minuto e nada é mais importante do que a chegada de um novo dia. Se pensar que um dia tem exatamente 1.440 minutos, pode ser angustiante imaginar que 1.440 mudanças poderão acontecer em tão pouco e inestimável período. Fazemos o que, além de lamentar o que passou, o que ficou lá no passado, olhando o que fez de errado e nada aprendeu?

Esse momento que vivemos, creio que tem ensinado muitos a repensar sobre o presente e que levaremos daqui para amanhã, isto é, os próximos 1440 minutos. Não dá mais para esperar que pessoas, governos, religiosos, entidades mostrem como.

Aliás, não somos únicos no universo que habitamos, seja lá um pequeno povoado ou uma grande metrópole. Todos têm a responsabilidade com o próximo, ainda que distante.

Afinal, não dá para saber se no próximo minuto teremos que dizer: “Posso ajudar em alguma coisa?”. E essa possibilidade pode fazer uma grande diferença na vida de muitos.

A bússola da vida, precisa ser encontrada e depressa. E não deve estar nos milhares de aplicativos disponíveis e na sua grande maioria dispensáveis no dia a dia, mas na solidariedade. Afinal de contas, ninguém, mas ninguém mesmo, pode ser solidário somente na pandemia.

Salve a vida, ela vale a pena!

Quem é José Geremias Dalmazo?

Aposentado – atuou na área de Gestão Pública em Saúde e Saúde da Família

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