Osmar Terra diz que Pazuello foi o ministro da Saúde com quem mais conversou

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) criticou o isolamento social e negou exercer influência sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na CPI da Pandemia nesta terça-feira (22). Todavia, Terra reconheceu a presença de nomes apontados como possíveis membros de um “gabinete paralelo” em reuniões sobre a covid-19 com a presidência da República.

Terra diz que teve “encontros esporádicos” com Bolsonaro. “Tem momentos que eu me encontro com ele em um evento e tem momentos em que eu peço uma audiência ou ele me convida para ir no gabinete dele”, afirmou o deputado.

O congressista do MDB também afirmou que “nunca” conversou com o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), mas o filho do presidente esteve em reuniões sobre a covid-19. “Cumprimento ele quando ele está no gabinete do presidente ou quando ele ia a uma reunião de ministério e sentava lá atrás”, diz Terra.

Sobre o ex-assessor da Presidência da República Arthur Weintraub, Terra contou que o viu apenas em “um ou dois churrascos” e também em reuniões da pandemia. Weintraub é defensor de remédios ineficazes para o tratamento do novo coronavírus.

Perguntado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), Terra disse que o general Eduardo Pazuello foi o ministro da Saúde com quem mais conversou. O Brasil está em seu quarto ministro da Saúde desde o início da pandemia.

“Não me meti nas questões de governo, eu apenas tenho opinião, que eu acho que é obrigação do deputado ter opinião”, diz Terra.