O ativo voltou aos US$ 36 mil nesta terça-feira (29) em meio a incertezas vindas da China
por Juliana Causin em 29/06/21 21:45
Depois de chegar ao preço mais baixo desde janeiro, o bitcoin voltou nesta terça-feira (29) ao patamar dos US$ 36 mil e chegou a ter alta superior a 5% durante o dia. O ativo, que é referência entre as criptomoedas, afundou na última semana depois da China anunciar novas restrições à negociação de ativos no país.
Na última segunda-feira (21), o banco central chinês proibiu bancos e plataformas de pagamento como a Alipay, do gigante Ant Group, de fornecer serviços de comércio ligados às criptomoedas. Os preços da moeda caíam para menos de US$ 30 mil com a pressão do país para reprimir a compra e venda das moedas digitais.
“A principal preocupação da China é a realização de operações financeiras realizadas fora do controle do Banco Central Chinês, o que acaba sendo facilitado pelo bitcoin, visto que não é possível que o governo de Pequim tenha qualquer influência sobre esse mercado”, explica João Paulo Oliveira, fundador do NOX Bitcoin, em entrevista ao Dinheiro na Conta
Ele explica que depois do ativo atingir o valor histórico em 2021 de US$64 mil, as notícias negativas no setor afetaram a confiança dos consumidores.
“O mercado de bitcoin é muito volátil, baseado nas expectativas e muito influenciado pelos sentimentos das pessoas”, lembra.
Além da China, Oliveira lembra também das declarações de Elon Musk sobre o bitcoin que ajudaram a empurrar o preço da moeda para baixo. “Alguns analistas ainda apostam que o bitcoin pode chegar aos US$100 mil. Vale sempre lembrar, no entanto, que esse é um mercado de muito risco”, ressalta.
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