Wizard permanece em silêncio na CPI

Na CPI da Pandemia desta quarta-feira (30), Carlos Wizard fez um comentário inicial e logo em seguida anunciou que seguiria orientação de seus advogados e não iria responder às perguntas do colegiado. Um depoimento anterior do empresário foi adiado após ele viajar para os Estados Unidos e ele tentou participar do colegiado de maneira remota, mas o pedido foi negado. Em outra decisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a Wizard o direito de ficar em silêncio.

Em seu comentário inicial, Wizard diz que saiu do Brasil não para fugir da CPI, mas para visitar seu pai que está “velhinho” e também visitar sua filha. “Eu sou o filho mais velho”, afirma o empresário. Além de destacar trechos bíblicos, o depoente da CPI negou fazer parte de qualquer “gabinete paralelo”.

“A minha disposição de servir o país combatendo a pandemia e salvar vidas, faz com que eu seja acusado a pertencer a um suposto gabinete paralelo”, diz Wizard. “A minha opinião nunca foi no campo da saúde”, afirma Wizard. Em seguida, o empresário destaca que “sempre encontraremos médicos que defendem tratamentos diversos”.

Ao fim de sua exposição inicial, Wizard afirmou que por orientação dos seus advogados, permanecerá em silêncio.

A CPI marcou para a quinta-feira, 8 de julho, o depoimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados e acusado de corrupção pelos irmãos Miranda. O colegiado também aprovou um novo depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) para a terça-feira, 6 de julho. Já na próxima quarta-feira (7), está previsto o depoimento de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde e acusado de pedir propina para comprar vacinas.