Colegiado terá depoimentos para investigar denúncias de corrupção e votará compartilhamento de informações da CPMI das Fake News
por Redação em 04/07/21 18:31
A semana da CPI da Pandemia será marcada por depoimentos de pessoas que foram acusadas de corrupção na compra de vacinas. Também está prevista a votação de requerimentos de transferência de sigilo e compartilhamento de informações.
Na terça-feira (6), Regina Célia Silva Oliveira participará do colegiado. Segundo o servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), Oliveira teria dado aval para a compra de vacinas suspeitas de superfaturamento da Covaxin. Os irmãos Miranda acusam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ter ligado o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), a um possível esquema de corrupção.
Barros afirmou em suas redes sociais que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que seu depoimento à CPI ocorra no dia 8 de julho.
Já na quarta-feira (7), será a vez de Roberto Ferreira Dias. Ele é acusado por Luiz Paulo Dominghetti, policial militar e suposto vendedor de vacinas e insumos médicos, de pedir propina para a compra de imunizantes da AstraZeneca pelo Ministério da Saúde. Dias foi demitido e afastado do Governo Federal.
O último depoimento da semana está previsto para a quinta-feira (8), com Francieli Fontana Fantinato, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O senador Otto Alencar (PSD-BA) apresentou requerimento, que foi aprovado, para convocar Fantinato porque ela “editou nota técnica aos estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da Astrazeneca, com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência disso em gestantes”. Fantinato, assim como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, teve seu sigilo bancário e telemático quebrados por decisão da CPI.
A maior parte dos requerimentos que serão votados pelo colegiado são relacionados ao depoimento do deputado estadual Fausto Junior (MDB-AM), que prestou depoimento sobre os trabalhos da CPI da Saúde, ocorrida em 2020 na Assembleia Legislativa do Amazonas. São 18 requerimentos de transferência de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático, do próprio Fausto Junior e também o de sua mãe, Yara Lins dos Santos, integrante do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, e de outros nomes.
Também está prevista a votação de três requerimentos do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), para utilizar na CPI da Pandemia informações obtidas pela CPMI das Fake News.
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