Semana será marcada pelo depoimento de Ricardo Barros. Líder do governo teria sido citado por Bolsonaro ao ouvir irregularidades
por Hermínio Bernardo em 08/08/21 15:35
A CPI da Pandemia retoma os depoimentos nesta terça-feira (10). O primeiro a ser ouvido nesta semana é Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil. Representantes da Davati afirmaram que Helcio intermediou o encontro da empresa com o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco. A reunião foi realizada para negociar a compra de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.
Na negociação desta vacina pela Davati, houve a denúncia de pedido de propina de US$ 1 por dose. Além da intermediação entre Davati e governo federal, o Instituto Força Brasil é uma entidade bolsonarista que utiliza redes sociais para divulgar mensagens negacionistas sobre a pandemia.
Na quarta-feira (11), os senadores ouvem o presidente da Vitamedic Indústria Farmacêutica, Jailton Batista. O requerimento foi apresentado para que a empresa fale sobre a venda de medicamentos do kit covid, remédios comprovadamente ineficazes contra a covid e que o uso foi defendido por integrantes do governo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro.
O depoimento mais esperado é o de quinta-feira (12), quando a CPI ouvirá o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR). O deputado Luis Miranda (DEM-DF) revelou que o nome de Barros foi citado pelo presidente Bolsonaro quando foi informado sobre irregularidades no contrato da vacina indiana Covaxin.
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