Segundo instituição, PIB apresentou segundo mês seguido de alta, mas crescimento está desacelerando. Entre o G-20, Brasil tem o terceiro pior desempenho
por Luciana Tortorello em 15/09/21 17:00
O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (15) o Índice de Atividade Econômica, o IBC-BR, que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O indicador teve alta de 0,6% em julho, em comparação com o mês anterior, e ficou acima do esperado, que era de 0,4%. O índice foi divulgado após passar pelo ajuste sazonal.
É o segundo mês consecutivo de alta, mas o ritmo de avanço está desacelerando. Em comparação com o mesmo mês de 2020, o aumento foi de 5,53%, segundo o próprio Banco Central. Ainda de acordo com a instituição, o acumulado dos sete primeiros meses de 2021 registra expansão de 6,80% e, levando em conta os últimos 12 meses, até julho, o índice teve alta de 3,26%, ambos sem passar pelo ajuste sazonal.
A prévia do PIB serve de parâmetro para avaliar o ritmo da atividade econômica e o resultado positivo está ligado à abertura da economia, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país.
Recentemente, economistas e instituições financeiras têm reduzido as projeções de crescimento do PIB do Brasil para este ano e para 2022. Há vários fatores que estão influenciando nesta redução das projeções, como o risco político, a crise hídrica e a forte alta da inflação, por exemplo.
Também foi divulgado nesta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o relatório que mostra o desempenho do PIB do G20, grupo dos países mais ricos do mundo.
O crescimento econômico dos países desacelerou para 0,4% entre os meses de abril e junho, em comparação a 0,9% no primeiro trimestre do ano. As diferenças de crescimento entre os países da lista são bem grandes.
O Brasil tem o terceiro pior desempenho, com queda de 0,1%, ficando à frente apenas do Canadá e da Índia, este último com queda no desempenho de 10,2%. Já os países que se saíram melhor foram Reino Unido, com alta de 4,8%; seguido por Itália, com 2,7%; e os países da Zona do Euro, que tiveram alta de 2,2%.
Ficaram de fora do relatório da OCDE o resultado do PIB da Argentina, da Rússia e da África do Sul, que ainda não disponibilizaram seus números consolidados. Levando em conta o PIB do G20 no nível pré-pandemia, o último relatório mostra superação em 0,7%,, mas o Brasil, por exemplo, ainda está 0,1% abaixo do patamar que estava no fim de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus.
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