Contarato disse que se identifica com o PT, mas também está conversando com lideranças do PSB e do PDT para decidir novo caminho partidário
por Redação em 14/10/21 01:55
De saída da Rede Sustentabilidade, o senador Fabiano Contarato (ES) deve se filiar ao PT, ao PSB ou ao PDT. O senador evitou dizer para qual legenda migrará, mas disse que o Partido dos Trabalhadores é o que tem maior afinidade, mas que também já conversou com lideranças do PSB e do PDT e deve se decidir por um desses três partidos. “Me identifico mais com esses partidos; têm um olhar social, uma visão de estado com E maiúsculo”, afirmou o senador, em participação ao programa Quarta Chamada. Ele destacou que sua saída da Rede se dará por uma questão pragmática.
“Não é nada pessoal, eu amo a Rede, amo a ex-senadora Marina Silva, Heloísa Helena, meu querido senador Randolfe [Rodrigues], mas vejo que aqui, você tem que estar num partido que tenha uma musculatura maior. Vou dar um exemplo: não faço parte da CPI da Covid. Por que? Porque o grupo que faço parte no Senado só tem direito a uma vaga de titular e a uma suplente, Nada mais justo ficar com o senador Randolfe, e a vaga de suplente, com o senador Alessandro [Vieira]. Então, sempre que posso tento me inscrever para fazer minhas intervenções, mas não faço parte. Para fazer de determinadas relatorias, de projetos importantes e de determinadas comissões, você tem que estar num partido que tenha maior musculatura. Então minha saída da Rede tá sendo pragmática. Nada pessoal”, explicou.
O senador Fabiano Contarato disse não se identificar os partidos de centro-direita e que sua escolha será uma legenda ligada ao campo progressista. “Não me vejo num partido de direita e nem de centro, com todo o respeito a quem gosta. Cada um ‘sabe a dor e a delícia de ser o que é’. Eu prefiro falar: ‘Pai, afasta de mim esse cálice’”, brincou Contarato, completando: “Prefiro estar ao lado dos partidos do campo progressista e entre esses partidos eu me identifico com o PT”.
“Sou do campo do direito e, no direito, existe a responsabilidade penal objetiva. Se tem num presídio 100 presos e mata-se 1 preso, quem matou aquele preso? Na responsabilidade penal objetiva, condena-se 99 pessoas. Isso é injusto. Por que estou citando a responsabilidade penal objetiva? Porque acho muito triste enquanto cidadão quando você criminaliza um partido. Estou falando isso porque recebo adjetivos nesse sentido: ‘petralha’, ‘esquerdopata’. Acho isso muito triste. Faço essa defesa porque em todo partido existem pessoas boas e ruins; isso é da essência do ser humano”, ressaltou o senador capixaba.
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