Após cinco meses da indicação de Bolsonaro, André Mendonça, ex-AGU, assume cadeira deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou
por Sara Goldschmidt em 16/12/21 12:00
E chegou o grande dia para o ex-advogado-geral da União André Mendonça, o ministro terrivelmente evangélico indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Mendonça toma posse nesta quinta-feira (16), às 16h, no Supremo Tribunal Federal (STF), depois de cinco meses de espera desde que seu nome foi anunciado por Bolsonaro.
A cerimônia irá acontecer de forma presencial, no plenário da Corte, para aproximadamente 60 pessoas – incluindo lideranças religiosas e autoridades. O presidente Bolsonaro confirmou presença nesta quarta-feira (15), quando a equipe médica da presidência enviou ao STF seu teste negativo de covid-19, uma das exigências para ingressar no prédio do Supremo.
Além do presidente, são esperados os atuais e ex-ministros do STF, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e membros de tribunais superiores.
Após a cerimônia, André Mendonça participa de um culto em ação de graças por sua posse, celebrado pela Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira. Em razão da pandemia de covid-19, não haverá o tradicional jantar oferecido pelas entidades de classe da magistratura, Associação dos Magistrados do Brasil e Associação dos Juízes Federais.
A sala do novo ministro já está sendo preparada, e fica no quinto andar do anexo do Supremo, sala que era da ministra Cármen Lúcia. André Mendonça vai herdar parte da equipe que era do ministro Marco Aurélio Mello, e ao todo, terá à disposição 30 funcionários entre servidores da casa e profissionais sem vínculo com o STF. Ele também poderá dispor de três magistrados para as funções de juiz auxiliar e juiz instrutor.
Mendonça foi sabatinado e aprovado pelo Senado no início de dezembro, por 47 votos a 32. Ele tem 48 anos, é pastor da igreja presbiteriana, e integrou o governo do presidente Jair Bolsonaro desde o início do seu mandato, em 2019. Em agosto deste ano deixou o cargo de advogado-geral da União em razão da indicação ao Supremo.
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