Situação de crise no país vizinho ao Brasil não é novidade e tem ao menos dois sinais claros de porque aconteceu. Quase metade dos argentinos estão abaixo da linha de pobreza.
por Cândido Prunes em 18/02/22 17:09
Casa Rosada, sede da presidência da república da Argentina, localizada na capital do país, Buenos Aires. Foto: Julianza (Pixabay)
A crise mais recente em que mergulhou a Argentina pode ser sintetizada por dois sinais. As causas da crise não são novas. Aliás, vem de erros cometidos reiteradas vezes pelos governos das últimas décadas: orçamentos desequilibrados, emissão de moeda fora de controle e regulamentação da economia em todos os níveis.
O primeiro sinal refere-se ao risco país. Pois bem, as agências de rating colocam a Argentina como um país de maior risco do que a Ucrânia. Sim, a Ucrânia, as portas de ser invadida pela Rússia em fevereiro de 2022 é um país menos perigoso para investir do que a Argentina. Só isso oferece o sinal a respeito da dimensão da crise do país sul-americano.
O segundo sinal foi dado pelo deputado federal recém eleito Javier Milei. Ele é um liberal convicto que não aceitou receber o seu salário como deputado. Tentou renunciar ao salário, mas a lei não permitiu. Assim resolveu pura e simplesmente sortear a cada mês o seu salário entre os que se inscreverem em seu site. Em fevereiro foram um milhão e setecentos mil argentinos inscritos.
Em março esse número poderá superar a marca de dois milhões de inscritos. Nenhuma surpresa, já que quase metade dos argentinos estão abaixo da linha de pobreza. Número inconcebível há 50 anos, quando menos de 5% dos argentinos eram pobres.
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