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Contar mentira virou um grande negócio com lucros políticos e financeiros

Natalia Viana, jornalista da Agência Pública, especializada em reportagens investigativas, diz que a invasão do Capitólio em 2021 foi construída por uma rede de desinformação que está se repetindo no Brasil

por da Redação em 29/07/22 21:42

Contar mentiras virou um grande negócio. A constatação é da jornalista Natalia Viana, da Agência Pública, uma agência de jornalismo investigativo. Segundo Natália, contar mentiras virou um grande negócio político. E isso alcançou seu exemplo mais extremo com a invasão do Capitólio em janeiro de 2021. Mas contar mentiras também virou um grande negócio financeiro.

Natália passou um período em Harvard, como bolsista da Fundação Nieman, fundação que apoia o jornalismo no mundo. No Almoço do Mynews, com a jornalista Myriam Clark, ela contou que uma das discussões mais importantes que estava acontecendo na universidade era a invasão do Capitólio.

O episódio, em que apoiadores do ex-presidente Donald Trump, invadiram o Congresso americano inconformados com a derrota do então presidente que concorria reeleição, deixou população e congressistas com medo, pois eles estavam armados. “Foi um momento muito traumático para os americanos”, diz Natália.

Segundo Natalia, contudo, o que mais chamou sua atenção no estudo do caso, é que tudo aquilo foi construído por causa de uma rede de desinformação muito consolidada. “Comecei a entender que essas estratégias estão se repetindo no Brasil”, diz. Muitas delas inclusive, como conta a jornalista, são imitação dos Estados Unidos. Em suma, diz a jornalista, elas têm alianças e apoio dos EUA.

Ela está lançando uma newsletter que é produto desta pesquisa. A Agência Pública também lançou um projeto para cobertura eleitoral que vai focar no combate a desinformação. “Esse projeto é uma aliança com a academia”, diz. Segundo Natalia, em termos de fake news e desinformação a academia no Brasil está muito avançada. “Acho inclusive que está mais avançada do que no jornalismo”, diz. Isso porque para investigar é necessário uma quantidade enorme e massiva de dados. “É necessário inteligência de cálculo de dados e as nossas universidades avançaram muito neste sentido”, acrescenta.

“As pessoas precisam estar bem informadas para tomarem boas decisões”, diz ela que também é autora do livro . Dano Colateral – A intervenção dos militares na segurança pública, editado pela Objetiva.

A conversa completa das jornalistas Natalia Viana e Myriam Clark está no vídeo abaixo.

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