Fake news e intolerância religiosa atingem Lula e Bolsonaro

Jair Bolsonaro – Foto: Marcos Corrêa (PR)

Com a grande quantidade de publicações e engajamento sobre os vídeos e fotos do presidente Jair Bolsonaro se relacionando com entidades maçons, o Almoço do MyNews desta terça-feira (04/10) entrevistou o professor de direito da Universidade de São Paulo (USP), escritor e advogado Tiago Pavinatto.

A apresentadora Myrian Clark começou o programa relatando os ataques de intolerância religiosa contra a umbanda, relacionando a religião de matriz africana com satanismo, após a visita de ex-presidente Lula a um terreiro. Esses ataques de ódio atingiram também outras figuras influentes, como Bolsonaro, que na manhã de hoje teve um vídeo (antigo) vazado o relacionando com a maçonaria.

O vídeo, do final de 2017, que mostra Bolsonaro participando de um culto em loja maçom, foi tirado de contexto, mas foi suficiente para abalar os votos de alguns eleitores cristãos, visto que a prática da maçonaria é proibida pela Igreja Católica. Tiago falou a respeito, contextualizando sobre a sociedade maçom e sobre a repercussão do vídeo de Bolsonaro: “O cristianismo no Brasil segue o mesmo posicionamento que a cristandade medieval também condenava. Não há razão para a maçonaria ser condenada pelo cristianismo, onde tudo é demonizado.”