Jornalista e CEO do MyNews aconselha as pessoas a se planejarem e trabalharem com o que gostam, dentro das possibilidades financeiras de cada um
por Sofia Pilagallo em 26/08/24 16:10
Mara Luquet participa de evento sobre longevidade na Congregação Israelita Paulista (CIP) | Foto: Reprodução/MyNews Vida & Previdência
As novas gerações talvez precisem trabalhar a vida inteira. Por isso, o conselho às pessoas é que se planejem e procurem trabalhar com o que gostam, dentro das possibilidades financeiras de cada um. Foi o que afirmou a jornalista e empresária Mara Luquet, CEO do MyNews, durante o evento A Revolução da Longevidade: o desafio de viver muito. E bem, realizado na Congregação Israelita Paulista (CIP). Para ela, avaliar os gastos fixos é fundamental para garantir uma velhice mais tranquila.
“Conheço pessoas que têm muito dinheiro, mas não têm independência financeira, porque têm muitas obrigações — coisas amarradas, casa aqui, casa ali. Isso, no envelhecimento, é um problema”, disse Mara, ressaltando que, em muitos casos, é possível se desprender de determinados gastos fixos sem diminuir o padrão de vida.
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“O grande ponto é você se planejar. As novas gerações, principalmente, talvez tenham que trabalhar a vida inteira. Precisam se programar para fazer o que gostam, se reinventar, que foi mais ou menos o que eu fiz”, acrescentou Mara, que pediu demissão da Rede Globo, onde trabalhava havia dez anos, para fundar o MyNews.
Durante participação no evento, Mara lembrou que a população mundial está envelhecendo, o que coloca os sistemas previdenciários do mundo todo sob perigo de colapso. A taxa de natalidade caiu em diversos países nos últimos anos, inclusive no Brasil, onde, em 2022, autoridades registraram o nascimento de 2.542.298 bebês, o menor número da história. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em aproximadamente três décadas, o número de pessoas idosas será o equivalente ao número de crianças.
Em entrevista ao MyNews Vida & Previdência em julho deste ano, o economista Fabio Giambiagi defendeu que, em uma próxima reforma da Previdência, a idade mínima para a aposentadoria aumente para 67 anos, para homens e mulheres. Atualmente, essa idade é de 62 anos para mulheres e de 65 para homens. Giambiagi, que estuda o tema desde o final do século passado, argumenta que não se trataria de mais uma ameaça aos idosos, e que países industrializados estão migrando para esse patamar.
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