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Economia

NEGÓCIO LUCRATIVO

Esporte se tornou classe de ativos viável para o investidor, diz fundador da Outfield

Desde 2021, houve o surgimento de mais de 70 novas Sociedades Anônimas do Futebol e a injeção de mais de R$5 bilhões em capital novo na indústria do esporte

por Sofia Pilagallo em 06/01/25 17:46

A jornalista Mara Luquet e o economista Marcelo Fonseca entrevistam o empresário Pedro Oliveira, fundador da Outfield | Foto: Reprodução YouTube/MyNews

O esporte tem se provado uma classe de ativos viável aos olhos do investidor. Foi o que afirmou ao MyNews o empresário Pedro Oliveira, fundador da Outfield, empresa de inteligência, estratégia e investimentos no esporte, games e entretenimento.

Em agosto de 2021, com a criação da Lei 14.193/2021, que instituiu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), clubes de futebol passaram a ser estimulados a migrar da associação civil sem fins lucrativos para a empresarial. Desde então, houve o surgimento de mais de 70 novas Sociedades Anônimas do Futebol e a injeção de mais de R$5 bilhões em capital novo na indústria do esporte.

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“O esporte está se provando ser uma classe de ativos viável aos olhos do investidor”, afirmou Oliveira em conversa com a jornalista Mara Luquet, CEO do MyNews, e o economista Marcelo Fonseca, da REAG Investimentos, durante o programa Além das Manchetes.

“Apesar de a indústria [do esporte] existir há 120 anos, no Brasil, essa indústria tem se formalizado de cerca de cinco anos para cá. Isso tem sido possível a partir da injeção de capital, da entrada de interlocutores cada vez mais qualificados e do capital privado interessado em participar desse processo de transformação”, acrescentou.

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No Brasil, a instituição da Lei das SAFs possibilitou compras importantes de clubes de futebol. Em maio de 2023, o City Football Group, por exemplo, maior grupo de investidores do futebol mundial, comprou o Bahia SAF. Cerca de um mês depois, em junho, o Treecorp, fundo de private equity, adquiriu o Coritiba SAF. O futebol europeu também vem recebendo grande injeção de recursos de fundos de private equity e fundos soberanos, a exemplo do Redbird no Milan; do Oaktree, na Inter de Milão; e do PIF, o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, no Newcastle.

Assim como o futebol, outros esportes se tornaram negócios lucrativos nos últimos anos. A Fórmula 1, por exemplo, voltou a ser um fenômeno sócio-cultural. As modalidades do nicho vêm crescendo vertiginosamente, apoiadas pela facilidade na distribuição de conteúdo por meio do streaming. As ligas americanas também estão mais fortes e globais do que nunca, com a National National Football League (NFL) e NBA (National Basketball Association) faturando bilhões por ano.

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