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Insumos para 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac chegam ao Brasil

A Anvisa alterou regras para autorização do uso emergencial das vacinas contra covid-19

por Fabiana Novello em 04/02/21 12:43

Chegada de insumos para Coronavac. Foto: Governo de São Paulo (Fotos Públicas).

Já estão no Brasil os 5,4 mil litros de insumos para a produção da Coronavac. É a maior carga enviada pela China até agora. Segundo o governador de São Paulo, João Doria, com essa matéria-prima serão produzidas 8,6 milhões de doses da vacina. A expectativa é que as doses comecem a ser entregues ao Ministério da Saúde no dia 23 de fevereiro.

Está prevista para semana que vem a chegada de uma nova remessa de 5,6 mil litros de insumos para produção de mais 8,7 milhões de doses pelo Butantan.

Nesta sexta-feira (05/02), o Ministério da Saúde vai se reunir com representantes do Instituto Gamaleya, da Rússia, edo laboratório indiano Bharat Biotech para negociar a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin. O anúncio foi feito logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária alterar as regras de aprovação para uso emergencial de vacinas.

Ontem (03/02), a Anvisa anunciou que não serão mais obrigatórios estudos da Fase 3 feitos no Brasil para o pedido de uso emergencial. Isso pode facilitar todo o processo. “Essa mudança, na verdade, significa que permite uma ampliação para as vacinas que não têm estudo conduzido fase 3 aqui no Brasil, que é o caso da Sputnik. A gente começou a conversar com os parceiros do Instituto Gamaleya no meio do ano passado e ali a gente identificou questões e pontos a serem esclarecidos nos seus estudos conduzidos na Rússia que são fundamentais para que a gente possa tomar qualquer decisão sobre o uso dessa vacina aqui no Brasil. Esses dados são fundamentais e continuam sendo importantes”, afirmou em entrevista coletiva o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.

Em entrevista à Juliana Braga no Café, do MyNews, o primeiro vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL/AM), ressaltou que discutir agora na Câmara pautas que não estejam relacionadas ao enfrentamento da pandemia “é um desgaste desnecessário”. Ele também defendeu que um programa de renda mínima seja feito sem comprometer o teto de gastos. “Nós temos que saber o que é central. O que é central é aprovar as medidas relacionadas ao enfrentamento sanitário, econômico e social da pandemia do coronavírus”.

Já no Senado, está uma emenda à Medida Provisória da vacina que visa garantir a vacinação das delegações e comissões técnicas brasileiras que vão participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Japão. A autora da proposta é a senadora senadora Leila Barros (PSB/DF). O texto prevê que as doses possam ser adquiridas pela iniciativa privada. “Nós entendemos que essa nossa iniciativa é importante porque vai garantir a saúde dos atletas, dirigentes, técnicos, e toda a delegação brasileira, assim como a população daquele país sede. E resguardar o retorno imunizado, saudável de todos os nossos atletas para o nosso país e assim também protegendo a nossa população”, afirmou à senadora ao programa Café.

Assista aqui o programa completo desta quinta-feira:

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