Ministro defendeu limites para o endividamento público e falou sobre sua permanência no cargo
por Thales Schmidt em 02/03/21 13:22
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o aumento da dívida pública pode deteriorar a situação econômica do Brasil e que segue no cargo “enquanto puder ser útil e gozar da confiança do presidente”.
“Para virar a Argentina, seis meses. Para virar Venezuela, um ano e meio. Se fizer errado, vai rápido. Agora, quer virar Alemanha, Estados Unidos? [São necessários] dez, quinze anos na outra direção”, disse Guedes em entrevista publicada pelo podcast “Primocast” nesta terça-feira (2).
O ministro da Economia fez críticas ao crescimento da dívida pública e afirmou que a expansão dos gastos pode levar à inflação: “Essa é a ameaça permanente do populismo, é justamente você querer dizer ‘vou acabar com a desigualdade dando dinheiro para todo mundo’, você leva, por exemplo, como o Brasil já foi, duas vezes para a hiperinflação.”
Guedes disse que segue ministro de Jair Bolsonaro (sem partido) se puder ajudar o Brasil. “Tenho noção de compromisso enquanto puder ser útil e gozar da confiança do presidente. Se o presidente não confiar em meu trabalho, sou demissível em 30 segundos. Se eu estiver conseguindo ajudar o Brasil, fazendo as coisas que acredito, devo continuar. Ofensa não me tira daqui, nem o medo, o combate, o vento, a chuva”, afirmou.
Os comentários ocorrem após Bolsonaro trocar o presidente da Petrobras. O general Joaquim Silva e Luna ocupará a cadeira que até então era do economista Roberto Castello Branco.
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