Brasil

MARÍLIA MENDONÇA

Investigações sobre causas de acidente aéreo não têm prazo para conclusão

Perícias foram feitas no local do acidente e investigações seguem pelos órgãos responsáveis. Segundo a Anac, avião tinha autorização de voar como táxi-aéreo e estava em situação regular

por Redação em 07/11/21 16:14

Os destroços do avião que caiu na última sexta (5) em Caratinga, a 294 quilômetros de Belo Horizonte, no interior de Minas Gerais, foram retirados neste domingo (7) do local do acidente, após passar por perícia da Polícia Civil de Minas Gerais e de uma equipe do Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A aeronave levava cinco pessoas – entre elas, a cantora e compositora Marília Mendonça, que faria um show na cidade no mesmo dia. Não houve sobreviventes.

Investigações acidente avião - Marília Mendonça
Investigações sobre as causas do acidente que vitimou Marília Mendonça e mais quatro pessoas já foram iniciadas/Foto: @fab/Fotos Públicas

O avião – um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros – ficará no Aeródromo de Caratinga, onde deveria ter pousado ao final da viagem, que partiu de Goiânia (GO). O equipamento caiu a 2 quilômetros da pista de pouso, numa cachoeira. Morreram no acidente a cantora Marília Mendonça, seu tio, Abicieli Dias, o produtor Henrique Bahia, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa.

Marília Mendonça faria um show para 8 mil pessoas na noite de sexta-feira, em Caratinga. A cantora chegou a postar um vídeo falando sobre a viagem e a apresentação antes de embarcar.

Segundo as primeiras informações da Polícia Civil e da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião não tinha caixa-preta, mas os investigadores encontraram um aparelho localizador – que permitirá a comparação com o plano de voo. Também foi localizado o segundo motor da aeronave, a cerca de 200 metros de distância do acidente.

O que já se sabe sobre o acidente é que o avião atingiu uma torre de distribuição de energia elétrica da Companha Energética de Minas Gerais (Cemig), rasgando os fios de alta tensão. A Cemig divulgou uma nota, esclarecendo que a torre de transmissão não está na zona restrita de segurança do Aeródromo de Caratinga. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava com a documentação em dia e tinha autorização para voar como táxi-aéreo. Não há prazo para o término das investigações.

Saiba mais sobre a obra de Marília Mendonça e entenda o que pode ter provocado o acidente aéreo no Canal MyNews

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