Como a preparação para a copa do Catar e o mercado de treinadores estrangeiros no Brasil podem nos ajudar a entender o comércio exterior
por IDB do Brasil Trading em 02/02/22 16:59
A Copa do Mundo de 2022 terá um elemento diferente: será disputada no final do ano, em função do forte calor que faz no país anfitrião, o Catar. Desta vez, portanto, é possível que aquele “clima de Copa” seja sentido mais tarde e não é só por causa da data em si.
É que as eleições vão ocorrer antes. Com isso, o debate político mais intenso, que geralmente ocorria a partir do fim do torneiro, tende a ser antecipado. Nesse contexto todo, as empresas brasileiras tentam fazer o dever de casa da melhor forma possível.
Um dos fatores que podem fazer a diferença é uma excelente atuação na área do comércio exterior. Para homenagear um ano singular, resolvemos produzir uma coluna especial, um paralelo entre o futebol e a forma como as companhias lidam com suprimentos.
Técnicos estrangeiros no Brasil
Nas três mais recentes edições da Libertadores da América, times brasileiros foram campeões. Em comum, a nacionalidade dos técnicos que levantaram as taças. Jorge Jesus (Flamengo; 2019) e Abel Ferreira (Palmeiras; 2020 e 2021) são portugueses.
O mercado do futebol no Brasil tem passado, cada vez mais, por essa experiência de importação de técnicos. Na virada do ano de 2021 para 2022, Internacional e Flamengo contrataram um uruguaio e um português, respectivamente.
No colorado, assumiu Alexander “Cacique” Medina. No rubro-negro, Paulo Sousa. No Palmeiras, permanece Abel Ferreira. O Fortaleza também tem técnico estrangeiro, o argentino Juan Pablo Vojvoda, que levou o time a uma classificação inédita à Libertadores.
Quando começamos a rascunhar essa coluna, o atual campeão brasileiro ainda não havia definido o treinador para 2022. Mas, após a saída de Cuca, diversos nomes estrangeiros foram tentados. No fim, o Atlético Mineiro fechou com o argentino Antonio “Turco” Mohamed.
Com isso, os três elencos mais fortes do Brasil contam com treinadores de fora do País: Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro. Será curioso acompanhar a performance desse trio.
Até a Seleção Brasileira tem chance de ser treinada por um estrangeiro em futuro breve. Atual técnico do Barcelona, o espanhol Xavi Hernández confirmou que foi convidado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ser auxiliar de Tite até a Copa do Mundo.
O torneio será disputado entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022. A ideia era que Xavi assumisse o comando do time logo após o fim da competição. Isso pode mostrar uma tendência de a CBF partir para esse caminho na definição do novo nome.
Desde que chegou ao Palmeiras, em outubro de 2020, Abel Ferreira ganhou três títulos: além das duas Libertadores, também levou uma Copa do Brasil para casa. O caso de Jorge Jesus é ainda mais impressionante: em menos de um ano, obteve cinco conquistas.
Além da Libertadores, Jesus ganhou o Campeonato Brasileiro, a Recopa Sul-Americana, a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca. E ficou menos de um ano no clube. Esse time do Flamengo é celebrado como um dos melhores da história recente da América do Sul.
O contraponto
Mas nem tudo são flores nessa tendência. Algumas das principais reações contrárias à presença dos estrangeiros vêm justamente da concorrência. Quando o Internacional perdeu de 5 a 1 para o Fortaleza em 2021, o time era treinado por um espanhol.
Miguel Ángel Ramirez assumiu o colorado com um título da Copa Sul-Americana na bagagem, conquistado pelo Independiente del Valle, do Equador, em 2019. Diante da derrota impactante, Dunga – ex-técnico da Seleção Brasileira – reagiu nas redes sociais.
“Esse veio nos ensinar? Respeite a história do Inter”, desabafou o treinador. Em entrevista para o GE na primeira semana de 2022, o técnico Celso Roth também se manifestou: “Dirigente acha agora que treinador brasileiro não tem mais qualidade”.
Roth, que ganhou a Libertadores de 2010 com o Inter, completou: “Aí vai buscar quem ganhou o quê? Jesus ganhou quantas vezes a Copa da Europa? Paulo Sousa ganhou quantas vezes? Se é para trazer gente, é para trazer gente que qualifique nosso futebol”.
Do futebol para a indústria
Nas áreas de suprimentos das indústrias, é fundamental ter mais fornecedores à disposição. Não é só por ser estrangeiro ou, neste caso, importado. Com um ótimo parceiro de comércio exterior, é possível explorar melhor o “cardápio”.
Deixar a importação da sua empresa na mão de quem conhece bem o ramo permite acesso ao que há de mais inovador no mundo em termos de maquinário e de matéria-prima, por exemplo. E a IDB do Brasil Trading está à disposição para assessorar sua empresa nisso.
Para finalizar, fortalecer a importação faz parte de uma gestão de compras inteligente. É estratégico pensar assim. Guardadas as devidas diferenças, os clubes brasileiros fizeram isso e chacoalharam o mercado. Realidade que, sem dúvida, serve de lição para nossas indústrias.
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