Luís Ricardo Martins afirma que reforma na Previdência deve fazer com que mais pessoas se preocupem com contribuição adicional
por Luciana Tortorello em 07/08/21 12:43
A taxa de longevidade da população tem se estendido, o que é um bom sinal, mas há um esgotamento da proteção do Estado em relação às pessoas que se aposentam, o que tem feito da previdência privada cada vez mais parte do cotidiano dos brasileiros, com a diferença que os jovens já estão se preocupando com isso, para eles mesmos e também para seus pais.
O MyNews Investe conversou com Luís Ricardo Martins, diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que falou sobre posta em debate na última reforma da Previdência.
“Há uma conscientização de que as pessoas hoje, os trabalhadores vão ter que trabalhar mais tempo, vão ter que contribuir mais e vão receber menos. A boa notícia é que vão viver mais, agora como é que vão ter qualidade de vida vivendo mais? Então, essa mensagem de que o indivíduo vai ter que se preocupar e fazer uma poupança adicional para ter qualidade de vida”, avalia Martins.
A pergunta que faz muitas pessoas irem deixando a previdência pra lá, é qual contratar. Existem planos abertos e fechados. Os planos abertos são aqueles que a pessoa pode ir em instituições ou bancos, por exemplo, e contratar diretamente com um gerente, que vai falar sobre a PGBL e a VGBL. Já o plano fechado é restrito a um grupo de pessoas pessoas restrito, de certa empresa ou segmento.
Como vivemos cada vez mais a “geração sanduíche”, em que muitas vezes os filhos têm tido que complementar as finanças de seus pais, o diretor-presidente da Abrapp acha que vale sim estender esse investimento para que os progenitores tenham uma vida mais tranquila na aposentadoria, assim como para outros membros da família. “Nós precisamos trazer à luz essa discussão da reforma da Previdência, precisamos proteger o maior número de pessoas, a gente tem determinado isso, planos que se entendem para os filhos como os avós, parentes de terceiro grau, esse plano é aberto para proteger aquele grupo familiar. A pandemia, eu acho que trouxe essa sensibilidade, além de todas as mudanças comportamentais”, argumenta o Martins.
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