Em vez de disputar exportações com México, Vietnã e outros países, Brasil deve passar a competir com os Estados Unidos no cenário econômico internacional
por Sofia Pilagallo em 31/12/24 13:49
Márcio Fortes fala durante gravação do último 'Não é bem assim' do ano | Foto: Reprodução YouTube/MyNews
Com o republicano Donald Trump na presidência, americanos e brasileiros passam a ser concorrentes no cenário econômico internacional. Essa é a análise do político Márcio Fortes, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo de José Sarney, que integra a bancada do videocast Não é Bem Assim, exibido pelo Canal MyNews.
Durante o programa, o último do ano, a bancada debateu os desafios e oportunidades do ano de 2025, que, segundo Fortes, chega em um período de boas perspectivas para as contas externas. Entre os assuntos discutidos na ocasião, estão as implicações da posse de Trump e o que o retorno do republicano à Casa Branca significa para a economia global e para o Brasil.
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“Os americanos vão passar a ser concorrentes dos brasileiros”, afirma Fortes. “Em vez de competirmos com México, Vietnã, Tailândia, Bangladesh e África do Sul, vamos competir com os próprios Estados Unidos devido aos estímulos para os negócios por lá, o que vai chacoalhar um pouco as elites empresariais brasileiras.”
Trump tomará posse em 20 de janeiro, dia tradicional para cerimônias de posse de presidentes nos Estados Unidos, chamado de “Inauguration Day” (“Dia da Inauguração”). Antes disso, no dia 6, O Congresso americano fará a contagem oficial dos votos das eleições.
O processo formal de transição de governo sofreu semanas de atraso e só teve início do final de novembro, quando a equipe de transição de Trump assinou um acordo com a Casa Branca. A equipe de Trump rejeitou os apelos do governo do presidente democrata Joe Biden para assinar rapidamente um memorando de entendimento e se opôs a alguns elementos de um acordo de transição tradicional.
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