Especialista explica quais setores estão atraentes para o investidor brasileiro depois do colapso da Evergrande
por Thais Skodowski em 29/09/21 15:10
O possível calote da gigante da construção civil Evergrande, incorporadora imobiliária chinesa, trouxe pânico para bolsas de valores do mundo inteiro na semana passada. Isso porque a empresa anunciou que não tinha liquidez para pagar uma dívida que ultrapassa os US$ 300 bilhões.
A principal preocupação do mercado era que a quebra da gigante chinesa causasse um novo episódio do “Lehman Brothers”, banco americano que faliu e impulsionou a crise financeira de 2008. No entanto, a interferência do governo chinês acalmou os investidores.
“Não houve o calote oficial, que é deixar de pagar os juros. A dívida está sendo negociada, principalmente a interna, que deve ser paga, porque com a China é tirar de um bolso para colocar em outro. Os investidores estrangeiros vão perder, mas isso já aconteceu como um todo antes. E quando tiver de fato o calote ou a renegociação, vão descobrir que no dia seguinte vai acontecer nada demais”, explica Rodrigo Natali, diretor de estratégia da Inversa.
No entanto, Natali aponta que a volatilidade do mercado deve continuar e, por isso, investir em minério de ferro pode ser interessante. “O ativo que mais caiu, o minério de ferro, é o que mais deve subir quando tudo se normalizar. Nós temos a Vale (VALE3), que além de tudo é uma exportadora, ou seja, com o dólar positivo, já vale a pena”, complementa.
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