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Fundos de renda fixa: o que são e como investir?

Opções de diversificação, fundos de renda fixa trazem vantagens em relação a títulos convencionais como Tesouro Direto e CDB

por Juliana Causin em 27/07/21 17:01

Querida dos investidores que buscam maior segurança, a renda fixa é aquele investimento que traz uma remuneração já definida previamente no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa podem ser emitidos por um banco (caso do Tesouro), por bancos (CDBs e CDIs) ou por empresas (debêntures).

Em suma, ao comprar um desses títulos, o investidor “empresta” aquela quantia para o emissor do título que, em troca, retorna o valor aplicado com os juros do “empréstimo”. Para quem busca maior diversificação (e por vezes maior retorno), uma boa opção de renda fixa são os fundos.

O que são os fundos de renda fixa?

Para ser classificado como de renda fixa, o fundo deve ter ao menos 80% de seus ativos relacionados a essa classe – ou seja, títulos públicos, títulos bancários ou títulos privados.

“Qual é a diferença de você investir em um fundo ou investir diretamente em um título de renda fixa? A diversificação”, explica Carlos Heitor Campani, professor pesquisador do Coppead/UFRJ, em entrevista ao MyNews Investe. Ele destaca ainda, a gestão profissional e o acesso  a ativos em geral mais restritos como vantagens para os fundos de renda fixa. 

 “O fundo tem um gestor, um profissional que estudou e tem a competência para gerir aquela carteira de investimentos. Outra vantagem é que muitos instrumentos não costumam ser acessíveis”, acrescenta Campani. “Muitos instrumentos de renda fixa não são encontrados facilmente. Existem canais específicos para você encontrá-los que, na maioria das vezes, os investidores podem não ter acesso”, diz ele.

Como escolher um fundo de renda fixa?

Primeiro, segundo Campani, é preciso analisar qual a estratégia do fundo e no que ele investe. O próximo passo é analisar a rentabilidade. O professor destaca que, para checar se vale a pena investir no fundo, uma opção é compará-lo com ativos de renda fixa convencionais. 

 “Veja a rentabilidade do fundo e compare com o CDI. Se aquele fundo estiver em linha com o CDI, é melhor você investir em outra opção, como Tesouro Direto”, afirma ele. Outros dois aspectos para se observar, segundo Campani, são a liquidez e a cotização. 

“A liquidez é o prazo para o dinheiro, depois de retirado do fundo, cair na sua conta”, diz. Já o período de cotização é o tempo entre a solicitação do dinheiro investido (o resgate) e a conversão do seu investimento em dinheiro. Em suma, é o tempo que leva para a aplicação no fundo ser convertida no dinheiro do retorno.

“Vamos supor que o fundo tenha cotização D+3. Se eu pedir o resgate, isso quer dizer que o dinheiro vai sair do fundo somente em três dias. Isso quer dizer que você fica exposto ao mercado durante três dias, quer você queira, quer não. O ideal é que a cotização seja em D+0, ou seja, o dinheiro sai do fundo no mesmo dia”, explica o professor.

Veja a íntegra do MyNews Investe. O programa é transmitido ao vivo, diariamente, a partir do meio-dia, no Canal MyNews

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