Vitória foi cravada às 7h32 (horário de Brasília), quando o republicano garantiu o apoio de 276 delegados, além do mínimo necessário de 270
por Sofia Pilagallo em 06/11/24 09:25
Donald Trump é eleito presidente dos EUA | Foto: Reprodução X @realDonaldTrump - 05.11.2024
O republicano Donald Trump venceu a democrata Kamala Harris nas urnas e será o próximo presidente dos Estados Unidos após conquistar mais de 270 delegados no colégio eleitoral. A vitória foi cravada às 7h32 (horário de Brasília), quando ele garantiu 276 delegados. Para ser eleito nos EUA, um candidato precisa obter o apoio de ao menos metade do colégio eleitoral —269 delegados — mais um, para formar maioria.
Trump venceu também no voto popular, embora isso não seja requisito para levar a eleição. Ele obteve 51% dos votos (71.202.731), contra 47,5% de Kamala (66.264.540). O republicano ganhou, inclusive, em estados como a Pensilvânia (50,7%), onde nasceu e cresceu o presidente Joe Biden, que o derrotou nas urnas em 2020; e na Geórgia (50,8%), estado-pêndulo onde havia perdido na eleição passada.
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Durante a campanha, Trump usou a frágil situação econômica dos EUA como cabo eleitoral. Em cada um de seus comícios, abria da mesma forma: “Vocês estão melhores agora ou quando eu era presidente?”.
O apelo à situação sócio-econômica reverberou inclusive entre latinos e afroamericanos, tradicionais eleitores dos democratas. Nem mesmo a série de processos judiciais que enfrenta foram capazes de impedir o retorno do republicano.
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No quesito econômico, o novo governo de Trump deve ser marcado pela redução da inflação, corte de impostos e protecionismo. Ele também deve tentar acabar com qualquer traço de política climática “verde” e recolocar a produção de petróleo e gás no centro da economia. No primeiro mandato, prometeu tirar os EUA do Acordo de Paris, tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015.
As políticas anti-migratórias, que predominaram no primeiro mandato, também devem voltar agora, com ainda mais força. Trump chegou a citar a “Lei dos Inimigos Estrangeiros”, de 1978, para defender uma deportação em massa de imigrantes. O companheiro de chapa do republicano, JD Vance, estimou que o número de deportações anuais poderia chegar a 1 milhão.
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