Recentemente, presidente havia manifestado preferência pela democrata Kamala Harris, que disputou a corrida eleitoral após a desistência de Joe Biden
por Sofia Pilagallo em 06/11/24 11:24
Presidente Lula faz pronunciamento à nação em 28 de julho de 2024 | Foto: Reprodução/YouTube/@CanalGov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, pela vitória nas eleições gerais, realizadas na terça-feira (5). Ao defender o respeito ao resultado eleitoral, Lula desejou sorte e sucesso ao republicano, que retorna à Casa Branca após quatro anos.
“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, escreveu Lula em post publicado nas redes sociais.
Leia mais: Como é o sistema eleitoral dos EUA, onde quem ganha no voto popular nem sempre leva?
Recentemente, Lula havia manifestado preferência por Kamala Harris, que disputou a corrida eleitoral após a desistência do presidente Joe Biden, em julho. Segundo o presidente brasileiro, uma vitória da democrata resultaria em fortalecimento da democracia. Em 2020, quando Trump perdeu a eleição para Biden, o republicano falou em “fraude eleitoral” e instigou a invasão ao Capitólio, o Congresso dos EUA, em 6 de janeiro de 2021.
A vitória de Trump foi cravada às 7h32 (horário de Brasília) desta quarta-feira (6), quando ele garantiu 276 delegados. Para ser eleito nos EUA, um candidato precisa obter o apoio de ao menos metade do colégio eleitoral —269 delegados — mais um, para formar maioria.
Trump venceu também no voto popular, embora isso não seja requisito para levar a eleição. Ele obteve 51% dos votos (71.202.731), contra 47,5% de Kamala (66.264.540). O republicano ganhou, inclusive, em estados como a Pensilvânia (50,7%), onde nasceu e cresceu Biden; e na Geórgia (50,8%), estado-pêndulo onde havia perdido na eleição passada.
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