Entre os desafios para sua gestão, ministro destacou a busca por colaborações diretas do contribuinte e desse que continuará sendo rigoroso com as contas públicas
por Agência Brasil em 11/12/24 17:11
O novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, durante sua cerimônia de posse | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 11/12/2024
O ministro Vital do Rêgo assumiu a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta-feira (11). O ministro Jorge Oliveira assumirá como vice-presidente. Os dois foram eleitos por unanimidade no dia 4 de dezembro, para mandato de um ano, com a possibilidade de reeleição por igual período.
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Em discurso de posse, Vital do Rêgo reiterou o compromisso de cumprir a missão do órgão, em especial no sentido de promover sua autonomia e independência. “Estou animado e motivado para dar continuidade [ao que vemos implementando], e com a oportunidade de contribuir para construção de uma casa cada vez mais eficiente, justa e democrática”, discursou.
O ministro também disse que dará sequência ao uso de tecnologias de ponta, de forma a garantir qualidade aos processos e outras atividades desenvolvidas pelos auditores e demais servidores do tribunal. Ele citou uma série de ferramentas de inteligência artificial já adotadas, que analisam dados públicos em qualquer localidade do país.
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“Vamos continuar investindo na Inteligência Artificial generativa. Inclusive desenvolvemos uma plataforma sem paralelo nas cortes de contas do mundo, que aprimora a análise de dados, automatiza os processos e aumenta a eficiência de trabalho dos nossos servidores”, disse.
Entre os desafios para sua gestão, destacou a busca por colaborações diretas do contribuinte, no sentido de identificar obras suspeitas de irregularidade.
“Quero que o cidadão seja um auditor social. E quero motivá-lo a, no momento em que veja uma obra inacabada, fotografá-la por meio de um aplicativo que tenha todas as informações que ele precisa, podendo enviar o resultado ao TCU, que fará uma análise imediata para ir a campo”, disse.
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Por fim, o presidente empossado disse que continuará sendo rigoroso nas contas públicas e na relação fiscal do Estado. “As reformas estruturais todas, nós apoiaremos, porque somente assim vamos diminuir a profunda desigualdade do povo brasileiro”, complementou.
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