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ELEIÇÕES 2024

Tabata foi prejudicada por Datena e Marçal, avalia analista político

Pesquisas recentes mostram que apresentador e empresário só aparecem atrás de Nunes e Boulos nas intenções de voto

por Camilla Lucena* em 14/08/24 17:46

Foto: Reprodução/MyNews

A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) foi a mais prejudicada pela entrada dos adversários José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) na corrida eleitoral, avaliou o jornalista e analista político Fábio Zambeli, vice-presidente da Ágora Assuntos Públicos, durante participação no Segunda Chamada de terça-feira (13). Para ele, embora não tenham como alvo o mesmo eleitorado de Tabata, Datena e Marçal têm potencial para chegar ao segundo turno.

Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 6 e 7 de agosto, os candidatos do PSDB e do PRTB estão empatados, ambos com 14% das intenções de voto, atrás apenas do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Em terceiro lugar nas pesquisas, Tabata aparece com 7% das intenções de voto.

Para Zambeli, antes de Datena e Marçal se lançarem na corrida eleitoral, a candidata pelo PSB “era a grande novidade da disputa”. Além de ter apresentado bom desempenho nas pesquisas até o início do ano, ela ocupava um lugar de destaque entre os eleitores.

“Essa disputada teria Ricardo Nunes representando o campo mais à direita, Guilherme Boulos do campo mais à esquerda e ela vinha se credenciando para ser o grande nome da terceira via”, opinou.

Na manhã desta quarta-feira (14), Boulos e Marçal tiveram uma discussão que terminou na iminência da troca de agressões durante um debate promovido por Estadão, Terra e a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. As provocações partiram de Marçal, que agora tem como incerta a participação em debates futuros. A postura do influenciador digital gerou incômodo não só a Boulos, como aos demais candidatos e à plateia.

O intervalo após o embate foi tenso. A equipe do deputado do PSOL reclamou com a organização do debate, atitude endossada por auxiliares de Nunes. A alegação é de que Marçal teria descumprido uma série de regras previamente estabelecidas, como a proibição de exibir objetos (no caso, uma carteira de trabalho) e gravar o debate.

Veja a análise completa:

*Sob supervisão de Sofia Pilagallo

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