Vice-presidente pontuou que a decisão final caberá ao presidente Lula
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 4, que o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou que o Brasil entre com uma consulta na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços pontuou, no entanto, que a contestação ainda depende de aval do presidente Lula, que decidirá os próximos passos em relação ao acionamento ou não do organismo internacional com sede em Genebra, na Suíça.
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“O conselho de ministros da Camex aprovou o Brasil entrar com a consulta na OMC. Então está aprovado pelo Conselho de Ministros da Camex, e agora o presidente Lula vai decidir como fazê-lo e quando fazê-lo”, disse o vice-presidente. Atualmente, a OMC está esvaziada e o próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já sinalizou o desejo de se retirar da organização.
Após encontro com representantes de setores produtivos ainda afetados pelo tarifaço de 50%, Alckmin afirmou que o plano de contingência elaborado pelo governo federal para os empresários atingidos deve contemplar medidas como a concessão de crédito e a ampliação de compras governamentais.
“O plano de contingência prevê várias medidas, inclusive crédito. Uma das ações pode incluir compras governamentais. Não existe uma única proposta: são várias medidas que estão sendo finalizadas e, assim que estiverem prontas, serão anunciadas”, disse o vice-presidente, em coletiva de imprensa.