Influenciador e prefeito trocaram farpas e acusações no primeiro bloco, em meio à discussão sobre a gestão de São Paulo na área da educação
por Sofia Pilagallo em 28/09/24 21:44
Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) participam de debate da Record, na noite deste sábado (28) | Foto: Reprodução/Record
Após a agressão física que marcou o último debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Flow News, na segunda-feira (23), o embate da Record, na noite deste sábado (28), começou acalorado entre Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal. Logo no primeiro bloco, os dois trocaram farpas e acusações.
Marçal começou perguntando ao adversário quais foram os erros da gestão dele na área da educação. Contou que, nos últimos dias, esteve em bairros periféricos como Morro Doce, Pirituba e Brasilândia, onde conversou com crianças de 10 a 11 anos que não sabiam escrever.
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Em resposta, Nunes citou alguns dos feitos de sua administração. Afirmou que, pelo quarto ano consecutivo, a prefeitura conseguiu garantir vaga para todas as crianças da cidade, melhorar a alimentação das crianças — com 5 refeições balanceadas diárias — e aumentar o piso salarial dos professores em 44%.
Quando a voz voltou para Marçal, ele disse que Nunes não apontou os erros que cometeu e voltou a mencionar o caso de roubo de merenda envolvendo o adversário. O prefeito, então, trouxe à tona a condenação do oponente por participação em quadrilha de roubos digitais.
“Pablo Henrique, quem fugiu da polícia foi você”, declarou Nunes. “Fugiu de sua condenação por ter integrado uma das maiores quadrilhas desse país para roubar dinheiro de pessoas humildes pela internet. Minha vida é limpa e continuará limpa para sempre.”
Uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em 20 de agosto mostrou que Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária. Ele foi preso em 2005 durante a Pegasus, noticiada na época como uma operação contra a maior quadrilha especializada em invadir contas bancárias pela internet, com mais de cem mandados de prisão expedidos em vários estados.
Dias depois, em nova reportagem, o jornal divulgou que o influenciador foi solto depois de delatar comparsas do esquema. Em 2010, Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, mas recorreu da sentença por oito anos, até que o caso prescreveu, em 2018.
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