Senador afirma ser necessário descobrir os responsáveis pela falta de oxigênio em Manaus e diz que responsabilidade criminal deve chegar “em algum momento”
por Thales Schmidt em 21/04/21 22:27
Responsável pela primeira assinatura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu nesta quarta-feira (21) uma acareação entre o governo do Amazonas e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, sobre a falta de oxigênio em Manaus.
“Tem que fazer acareação entre o governo do Amazonas e o general Pazuello. Meu amigo, quem foi o responsável pelo colapso de oxigênio?”, afirmou o senador ao Quarta Chamada. “Se a acareação não trouxer a verdade, quebra sigilo”.
Randolfe destacou que a CPI tem o poder de quebrar sigilos bancários, fiscais, telefônicos e telemáticos. Para o congressista, o governo federal seguiu “uma estratégia coordenada de contaminação de rebanho” idealizada pelo deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).
“Eu não vejo possibilidade de não responder criminalmente em algum momento. Se não for no curto prazo, será no médio ou longo prazo”, diz Randolfe.
O congressista ainda destaca que o relatório da CPI poderá ser usado por Ministérios Públicos estaduais e o Ministério Público Federal, e, também, ser usado em arenas internacionais. “Se, por acaso, tiver link, linhame, nexo, com crime de genocídio, nós sabemos que o Brasil é signatário de tratados internacionais sobre isso, e os responsáveis podem ser julgados em tribunais internacionais”.
A primeira reunião da CPI da Pandemia está prevista para o dia 27 de abril. O Brasil tem, nesta quarta-feira, 381.475 mortes causadas pela covid-19 e 14.122.795 diagnósticos confirmados da enfermidade, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).
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