Depois de queda em pesquisa e em semana de ataque de soluços, Bolsonaro faz motociata em Porto Alegre Motociata

Depois de queda em pesquisa e em semana de ataque de soluços, Bolsonaro faz motociata em Porto Alegre


Imagem: reprodução rede social Facebook

O presidente Jair Bolsonaro participou de uma motociata em Porto Alegre, na manhã deste sábado, (10/7). Seguidores acompanharam a comitiva numa manhã ensolarada enquanto a população acenava para ele das calçadas. 

Nas últimas semanas, Bolsonaro fez  motociatas em São Paulo, Rio de Janeiro e na cidade de Chapecó, em Santa Catarina. Nas imagens, compartilhadas no Facebook do presidente, é possível vê-lo sempre sem máscara. 

Bolsonaro está no Rio Grande do Sul desde a tarde desta sexta-feira, (9/7), onde marcou presença na 1a Feira Brasileira do Grafeno, em Caxias do Sul. Durante o discurso na cerimônia, Bolsonaro intercalou sua fala com soluços. Na quinta-feira, (8/7), durante a live semanal, o presidente contou que está há uma semana com o problema e por isso talvez não conseguisse se expressar adequadamente. 

Em entrevista à rádio Guaíba, o presidente disse que os soluços começaram no sábado passado, quando fez um implante dentário. Ele acha que pode ser efeito do remédio que está tomando. O cirurgião dentista e implantodontista Marcelo Penteado avalia que o presidente possa estar usando alguma medicação que tenha no componente um relaxante muscular, o que  poderia causar soluços.  “Nunca vi essa relação com o implante em si, pode ser efeito da medicação,” diz. 

Penteado é professor da especialização da APCD, Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas de São Caetano do Sul. Segundo ele, ter  soluços há uma semana não é normal. “Não sei qual foi o tamanho da cirurgia, mas talvez o soluço esteja relacionado ao stress de tantas viagens e discursos. Supondo que ele tomou um anti-inflamatório ou algo do tipo, uma vez interrompido o uso do remédio, o soluço deveria ter parado”, diz. 

A  motociata em Porto Alegre acontece um dia depois do Instituto Datafolha apontar que 51% dos entrevistados avaliam o presidente como ruim ou péssimo.

Compartilhar:

Relacionados