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Política

OPERAÇÃO SANGRIA

Governador do Amazonas é alvo de busca e apreensão pela PF

Operação também tenta executar ordem de prisão contra o secretário de Saúde do Estado, Marcellus Campêlo

por Sara Goldschmidt em 02/06/21 11:40

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (02), a quarta etapa da Operação Sangria, que investiga supostas fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha do Amazonas, peculato e pertencimento a organização criminosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governador do Amazonas, Wilson Lima, é alvo de busca e apreensão pela PF.
Governador do Amazonas, Wilson Lima, é alvo de busca e apreensão pela PF. Foto: Alan Santos (PR).

Dentre os 25 mandados judiciais a serem cumpridos pela PF em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS), está a busca e apreensão na casa do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e a prisão temporária do secretário Estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. As ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça, atendendo à Procuradoria-Geral da República, e determinou ainda o sequestro de bens e valores de todos os investigados.

“Há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta, para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do governo do Estado, de um hospital de campanha que, de acordo com os elementos de prova, não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia”, afirma a PF.

Os contratos investigados foram firmados em janeiro deste ano, quando o Amazonas atravessava a segunda onda de casos de covid-19. Ao todo, são seis mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão. Também houve o sequestro de bens e valores que somados chegam a R$ 22,8 milhões.

A PF tentou prender Campêlo em três endereços, mas ele não foi localizado. Os agentes também fizeram buscas na sede do governo estadual. Ele é o segundo secretário de Saúde do Amazonas a ser preso. Sua antecessora, Simone Papaiz, foi presa em junho do ano passado em uma das fases da operação. 

A pena para os investigados, se condenados, pode chegar a 24 anos de reclusão.

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