Dimas Covas afirma que proposta de 60 milhões de doses de imunizantes foi enviada em julho de 2020, mas não teve resposta
por Redação em 27/05/21 11:58
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou na CPI da Pandemia nesta quinta-feira (27) que fez uma oferta de 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde em julho de 2020, com entrega prevista para o último trimestre de 2020. Todavia, não houve resposta da pasta dirigida, então, pelo ministro e general Eduardo Pazuello.
“Nós estamos falando de julho de 2020. E ofertamos, naquele momento, 60 milhões de doses que poderiam ser entregues no último trimestre de 2020. 60 milhões de doses no último trimestre de 2020, julho de 2020. Porque depois, como não houve uma resposta efetiva, nós reforçamos o ofício e em agosto nós solicitamos, além de reforçar o ofício, apoio financeiro ao Ministério [da Saúde], para apoiar o estudo clínico, um estudo clínico dessa dimensão custa muito caro, nós tínhamos uma previsão de gastar em torno de R$ 100 milhões nesse estudo, então solicitamos apoio ao Ministério no sentido de permitir que a gente suportasse esses gastos. E solicitamos também um apoio para reformar uma fábrica”, afirmou Covas. “Todas essas iniciativas não tiveram resposta positiva”.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, o Brasil poderia ter “sido o primeiro país do mundo a vacinar” e as negociações para a compra da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan, pelo Governo Federal travaram após “manifestação do presidente Jair Bolsonaro” contrária ao imunizante.
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