Manoel Santos, diretor do Centro de Estudos Legislativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), participou do Café do MyNews
por Igor Zahir em 27/09/22 15:19
Com as pesquisas apontando o ex-presidente Lula com chances de vencer a eleição no primeiro turno, a reta final ganhou outro ritmo. Segundo a Ipec, o candidato do PT aparece com 52% dos votos válidos. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, tem 34%.
Para comentar a contagem regressiva que antecede o dia 2 de outubro, Mara Luquet recebeu no Café do MyNews desta terça-feira (27/09) Manoel Santos, diretor do Centro de Estudos Legislativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ao ser questionado sobre as alianças do próximo presidente e o cenário político para 2023, o cientista político foi cirúrgico: “A gente costuma repetir o que se veicula muito sobre distribuir cargos de Ministério para partidos ou fazer o clássico presidencialismo de coalizão. Como se fosse um erro deplorável, muitas vezes associados ao cerne dos processos de corrupção. Não é assim: em todo lugar se faz coalizão. Inclusive nos regimes parlamentaristas, a coalizão nasce no próprio parlamento. Não há mal nisso, é assim no mundo e vai continuar sendo, porque o desenho da Constituição diz que, para governar, o presidente precisa de maioria no Congresso. Se ele não tiver, vai ter dificuldades”.
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