“O país não está à venda” foi o lema da paralisação na Argentina POLÍTICA

“O país não está à venda” foi o lema da paralisação na Argentina


Protesto convocado pela maior central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), gera a primeira paralisação geral desde que Javier Milei assumiu a presidência. Com objetivo de manifestar contra a medida provisória que modifica leis trabalhistas e economia, o “Decretaço”, milhares de argentinos de classes sociais diversas, foram às ruas nesta quarta-feira (24/01).

Com início a partir do meio-dia e duração de 12 horas, a greve chegou a afetar transportes, serviços públicos e bancos – além de centenas de voos cancelados. Muitos comércios, porém, chegaram a funcionar normalmente. Os manifestantes marcharam em direção ao Congresso com o lema “o país não está à venda” na tentativa de pressionar paralmentares a não aprovarem as leis. O ato recebeu críticas de autoridades, como da ministra Patricia Bullrich quando afirmou em sua rede social que o país não para, são “as máfias que param”:

A crítica do governo Milei às manifestações foi feita através do porta-voz, Manuel Adorni, sobre a CGT estar do lado da história e que falta liberdade aos trabalhadores. Quanto às medidas sob protesto dos manifestantes, o governo argumenta que é para equilíbrio das contas públicas e redução da inflação, com meta de estabilizar a economia do país – que vive uma das suas piores crises da história recente.

Os detalhes sobre a notícia e o cenário político na Argentina, foram abordados no programa Segunda Chamada, que contou com a condução de Afonso Marangoni e participações dos jornalistas João Bosco Rabello, Marcos Magalhães e Sylvia Colombo, com o professor de enconomia do Ibmec, Renan Silva e com análises do ex-embaixador da Argentina no Brasil, Juan Pablo Lohlé.

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