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TERRORISMO

PF conclui operação com 1.159 bolsonaristas presos e 684 que responderão em liberdade

Segundo a Polícia Federal, idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais e mães acompanhados de crianças "tiveram prioridade"

por da Redação em 12/01/23 08:21

Terroristas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) encerrou nesta quarta-feira (11) as atividades de polícia judiciária determinadas pelo Supremo Tribunal Federal após os atos terroristas do último domingo (8) contra às sedes dos Três Poderes. De acordo com a corporação, o total de 1.843 criminosos foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia.

Em nota, a PF disse que “todos os detidos foram identificados pela e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros”. As ações se somam a outras 209 prisões efetuadas no dia dos ataques, pela PMDF e PCDF.

Segundo a Polícia Federal, idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais e mães acompanhados de crianças “tiveram prioridade”. Ao todo, 684 terroristas pertencentes a esses grupos foram identificados e responderão pelos crimes em liberdade.

“A Polícia Federal qualificou, interrogou e prendeu 1.159 pessoas. Elas foram entregues para a Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional. Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar) e hidratação. As equipes médicas estiveram disponíveis durante todo o período, tendo sido realizados 433 atendimentos. Desses, 33 pacientes foram levados para unidades de saúde”, acrescentou a nota da PF.

Ainda de acordo com a corporação, foram 57 horas de trabalho ininterrupto que mobilizou cerca de 550 policiais federais, “a maior operação de polícia judiciária da história da PF”.

Os procedimentos foram acompanhados pela Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União.

A operação também contou com a participação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Ministério Público Federal, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, da Defensoria Pública do Distrito Federal, da Comissão de Ética e da Comissão de Direitos Humanos da OAB, da Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional, da Força Nacional, da Polícia Militar do Distrito Federal, da Polícia Civil do Distrito Federal, do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, da Secretaria de Direitos Humanos do Distrito Federal, Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, do Conselho Tutelar, do Governo do Distrito Federal, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

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