Resultados da eleição fizeram as pessoas questionarem a eficácia dos institutos de ciência. Pesquisador João Luiz Moura comenta o ocorrido
por Bárbara Gualassi em 03/10/22 14:23
Os resultados do primeiro turno deixaram os eleitores que confiavam nas últimas pesquisas questionando o que aconteceu. Ao contrário do prognóstico que Lula poderia se eleger no primeiro turno, a disputa entre ele e Jair Bolsonaro foi acirrada e os levou ao segundo turno, que acontecerá em 30 de outubro.
Para ajudar a entender esse cenário, Myrian Clark recebeu no Almoço do MyNews desta segunda-feira (03/10) João Luiz Moura, mestre em Ciências da Religião, e pesquisador em Religião e Neoliberalismo.
Ao ser perguntado sobre o que pode ter dado errado em relação as pesquisas, ele diz que “qualquer informação a ser oferecida nas próximas 48 horas, é muito precária. Ainda estamos tentando entender o contexto e o impacto que essas pesquisas tiveram efetivamente”. E acrescenta que, ao analisar os dados, a diferença apresentada em relação as pesquisas é considerável, porém não deve ser invalidada, pois “como em toda ciência há uma margem de erro, nas pesquisas isso também ocorre”.
João rebate a afirmação de que religiosos mentem ou não respondem as pesquisas: “é uma afirmação muito complexa e perigosa: pois passa a impressão de que todos os problemas sociais no país são responsabilidade do âmbito religioso, o que não é verdade”. E conclui que é necessário dar um passo atrás e e analisar a situação de forma precisa e paciente.
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