Relatório sobre atraso da Covaxin foi feito dois meses após não entrega das vacinas Investigação

Relatório sobre atraso da Covaxin foi feito dois meses após não entrega das vacinas


A servidora e fiscal de contratos do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira, negou na CPI da Pandemia desta terça-feira (6) as acusações do colega de pasta Luis Miranda sobre ter feito pressão pela assinatura do contrato da vacina Covaxin. Ela também defendeu as tratativas para a compra dos imunizantes da Bharat Biotech.

Os senadores do colegiado, contudo, questionam a presença da Precisa Medicamentos, companhia que intermediou a transação. “Uma empresa que tinha dado um calote no Ministério em 2018, com Ricardo Barros a frente do Ministério, e a senhora também já estava lá e a senhora não lembrava do calote? E aceitar uma declaração unilateral da empresa?”, afirma Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.

Os congressistas também levantam perguntas da razão da servidora ter feito um relatório sobre a não entrega das vacinas e o descumprimento do contrato no dia 23 de junho. As entregas dos imunizantes estavam previstas para o dia 17 de março e 27 de março.

Também foi questionado porque Regina Célia Silva Oliveira foi apontada como fiscal do contrato da Covaxin no dia 22 de março, sendo que o negócio foi fechado no dia 25 de fevereiro.

A servidora e fiscal de contratos do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira.Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.
A servidora e fiscal de contratos do Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira.Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.
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