Doutora em Linguística pela Unicamp analisou postura e imagem dos políticos na mídia tradicional, na reta final da eleição
por da Redação em 30/09/22 15:27
Sempre que se fala sobre algum assunto em tom de viral nas redes sociais e na mídia, Jana Viscardi levanta os pontos: “Como é que se fala? O quanto a gente fala? Quem fala? De onde veio a fala?”. Com a repercussão do debate da Globo, o último entre os presidenciáveis, e a ascensão de personagens como o Padre Kelmon, candidato pelo PTB, esses questionamentos ficam mais latentes.
Jana, doutora em Linguística pela Unicamp e professora de cursos sobre análise de discurso e a relação entre linguagem e política, esteve no Almoço do MyNews com Myrian Clark nesta sexta-feira (30/09).
“Me recuso a chamá-lo pela alcunha de padre. Além de uma série de questões sobre a igreja com a qual ele é vinculado, Kelmon é uma figura bastante problemática: ultraconservador e da extrema-direita fazendo ‘casadinha’ com Bolsonaro”, disse Jana. “É bastante curiosa a presença desse tipo de personagem e a falta de demais candidatos que representavam outros espectros de pensamento sendo excluídos no debate eleitoral. Faz pensar sobre a atuação dos veículos de comunicação em um cenário onde a extrema-direita ganha espaço, não somente no Brasil.”
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