Programa econômico de Simone Tebet é um tripé com forte base na questão social

A economista Elena Landau,  coordenadora do programa econômico da candidata Simone Tebet, esteve no Café do MyNews para explicar as bases da proposta econômica da postulante ao Palácio do Planalto. Ela disse que o programa é um tripé com forte base na questão social. “Ele não começa como os programas tradicionais”, disse Elena.

Na verdade, como explicou, é um tripé com forte base na questão social, a partir da formação de capital humano. “E é de forma completa, desde a primeira infância até atendimento à família, saneamento básico, combate a violência contra mulher, diminuição da evasão escolar . Então é uma ideia do capital humano por completo”, explicou a economista. Em suma, disse, é gente e capacitação.

No mesmo nível está a questão ambiental. “O Brasil está totalmente fora do circuito econômico mundial exatamente por conta de uma não política ambientalista”, disse ela. “A ilegalidade que foi a retirada dos mecanismos de fiscalização e combate na Amazônia deixa claro seu preço”, acrescenta. Mas além de economia, o meio ambiente também é social, segundo ela. “Se você olhar a Amazônia é onde estão os piores indicadores sociais. Pior violência, evasão escolar, IDH baixo”.

Um dos nomes de referência no programa de privatização do governo do ex-presidente Fernando Cardoso, Elena disse que programas de desestatização podem vir quando se mostrarem necessários. “E os correios?”, perguntou um internauta. “Acho que passou do tempo, não sei se teriam interessados”, diz. Toda área de desestatização será pensada neste sentido, tornar o estado mais eficiente, fazer revisão de gasto.

“E as reformas econômicas que todo mundo sai dizendo como o programa econômico elas são a sustentação desses dois elementos que são a base do desenvolvimento social do Brasil de longo prazo”, explicou.

No rol de reformas ela elenca a reforma tributária e dar continuidade a uma reforma administrativa. “Essa reforma foi iniciada ainda pelo Bresser Pereira”.

Não é objetivo em si acabar com a estabilidade do funcionalismo público. “Os critérios para a estabilidade do funcionário já estão escritos na Constituição precisa regulamentar”.  Uma abertura comercial, maior integração do Brasil com as cadeias internacionais é outro ponto do programa. “A gente não pensa que a pandemia ou a guerra da Ucrânia seja o momento que tenhamos que nos fechar”. Ela diz que há  várias outras discussões na política industrial, tecnologia e transformação digital do governo. “Queremos um governo mais próximo da sociedade, mais transparente”, diz.

A íntegra da entrevista você confere no vídeo abaixo