Decisões são do STJ e foram tomadas por unanimidade. Witzel é acusado de fraudes na saúde do Rio de Janeiro durante a pandemia
por Hermínio Bernardo em 11/02/21 19:32
O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro. A denúncia foi recebida de forma unânime pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.
A Corte é formada por 15 desembargadores. Dois deles se declararam impedidos de se manifestar. Os outros 13 ministros votaram pelo recebimento da denúncia.
Também de forma unânime, os ministros decidiram prorrogar por um ano o afastamento de Witzel do cargo. Em agosto, ele foi afastado por 180 dias, esse prazo terminaria no fim do mês.
Com isso, as medidas cautelares contra o governador afastado continuam valendo. Witzel está proibido de frequentar a sede do governo, de morar no palácio laranjeiras que é residência oficial do governador, e de manter contato com servidores
Witzel foi denunciado pelo Ministério Público Federal em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A Operação Tris in Idem apontou corrupção em contratos no setor de saúde do Rio de Janeiro.
Os investigadores apontam que o governador recebeu mais de R$ 554,2 mil de propina por intermédio do escritório de advocacia da esposa, Helena Witzel.
A defesa de Witzel afirma que a prorrogação é inconstitucional e que vai tomar todas as medidas cabíveis.
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