Arquivos Datafolha - Canal MyNews – Jornalismo Independente https://canalmynews.com.br/tag/datafolha/ Nosso papel como veículo de jornalismo é ampliar o debate, dar contexto e informação de qualidade para você tomar sempre a melhor decisão. MyNews, jornalismo independente. Fri, 24 May 2024 14:42:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Corrida à prefeitura de São Paulo: análise da pesquisa Datafolha https://canalmynews.com.br/politica/rodrigo-augusto-prando/corrida-a-prefeitura-de-sao-paulo-analise-da-pesquisa-datafolha-de-11-03-23/ Tue, 12 Mar 2024 16:01:40 +0000 https://localhost:8000/?p=42684 Ao que tudo indica – em que pese o distanciamento do pleito (que será em outubro) – há no topo das intenções de voto Boulos e Nunes

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Foi, há pouco (11/03/24), divulgada a Pesquisa Datafolha de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo. O levantamento levou em conta a resposta de 1.090 eleitores entre os dias 7 e 8 de março. Vamos, inicialmente, aos números.

Guilherme Boulos (PSOL) tem 30%; Ricardo Nunes (MDB) com 29%; Branco, nulo ou nenhum com 14%; Tabata Amaral (PSB) com 8%; Marina Helena (Novo) apresenta 7%; Não sabem são 6%; Kim Kataguiri (União) com 4% e Altino (PSTU) tem 2%. No outro cenário sem Kim Kataguiri, temos o seguinte: Ricardo Nunes 30%; Guilherme Boulos 29%; Tabata Amaral 9%; Marina Helena com 7%; Altino com 1%; Branco, nulo e nenhum com 16% e Não sabem com 7%. Já no cenário sem Kim Kataguiri e Tabata Amaral há os seguintes números: Boulos com 33%; Nunes com 33%; Helena com 8%; Altino com 2%; Branco, nulo ou nenhum com 17% e Não sabem com 7%.

Nestes três cenários, com respostas induzidas, nos quais os nomes dos candidatos são apresentados para o eleitor/respondente há em todos um empate técnico entre Boulos e Nunes, isolados com cerca de 60% das intenções de votos (cerca de metade para cada um deles). Logo abaixo, no escalão intermediário, temos Tabata Amaral e Marina Helena também empatadas tecnicamente e no último escalão Kim Kataguiri e Altino também tecnicamente empatados. No cenário sem Kataguiri, Nunes fica a frente com 30% e Boulos em segundo lugar com 29% e na projeção sem Kataguiri e Amaral, Boulos e Nunes apresentam empate com 33%. Uma surpresa, nesta rodada de pesquisa induzida, foi o nome de Marina Helena, do partido Novo. Para muitos, inclusive os próprios realizadores da pesquisa, há uma concreta possibilidade de que Marina Helena tenha sido confundida com Marina Silva, do partido Rede, atual ministra do Meio Ambiente e que tem recall por ter participado de três eleições presidenciais.

Já na pesquisa espontânea, na qual o eleitor/respondente indica o candidato, temos: Boulos com 14%; Nunes com 8%; Atual prefeito com 2%; Candidato do PT/Lula com 1%; Branco, nulo e nenhum com 7% e Não sabe com 60%. Aqui, percebe-se, nitidamente, que os únicos que são lembrados pelos eleitores são Boulos e Nunes ou, ainda, o “Atual prefeito” ou o “Candidato do PT/Lula”, com vantagem para Boulos, a frente fora do empate técnico. Isso, para o prefeito Ricardo Nunes não é uma boa notícia, contudo, também não chega a acender a luz vermelha da campanha. O prefeito de São Paulo que assumiu após a morte de Bruno Covas ainda não é tão conhecido pelo paulistano e terá tempo para se apresentar ao eleitorado.

Ao que tudo indica – em que pese o distanciamento do pleito (que será em outubro) – há no topo das intenções de voto Boulos (oposição) e Nunes (situação). Tal fato já é entendido como a reprodução, no nível municipal, da polarização derivada da eleição de 2022, já que Boulos será o candidato apoiado por Lula e terá como vice Marta Suplicy, que retorna ao PT e Nunes apoiado por Bolsonaro. Com esse quadro se estabilizando nas próximas rodadas, teremos, como em 2022, enorme dificuldade da consolidação de uma “terceira via” (Tabata Amaral, Marina Helena ou Kim Kataguiri). Obviamente, é cedo para bater o martelo e uma eleição em dois turnos se desenha e, ainda, imprevisível pois haverá a apresentação dos candidatos, a modulação de seus discursos, apresentação de suas propostas e realizações e a mobilização nas ruas e nas redes sociais.

Importante, ao longo do tempo, acompanhar os números trazidos pelas novas rodadas das pesquisas e o desempenho dos candidatos na apresentação de sua visão de mundo, trajetória e suas ideias para a cidade de São Paulo.

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Fim de ano: Datafolha mostra país ainda polarizado, mas pelo menos já saímos do inferno https://canalmynews.com.br/balaio-do-kotscho/fim-de-ano-datafolha-mostra-pais-ainda-polarizado-mas-pelo-menos-ja-saimos-do-inferno/ Tue, 19 Dec 2023 16:04:05 +0000 https://localhost:8000/?p=41829 Só de não ver mais aquelas caras feias e amarradas diariamente na TV, ameaçando Deus e o mundo no “cercadinho” do Alvorada, foi um alívio.

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Os novos números do Datafolha divulgados hoje mostram o Brasil ainda polarizado entre petistas (30% do eleitorado) e  bolsonaristas (25%), exatamente como estava em dezembro do ano passado, mas 2023 chega ao fim com a sensação de que pelo menos saímos do inferno bolsonarista.

Só de não ver mais aquelas caras feias e amarradas diariamente na TV, ameaçando Deus e o mundo no “cercadinho” do Alvorada, foi um alívio. Parece até que vivemos agora em outro país, sem ter saído daqui. O ano termina muito melhor do que os quatro anteriores e são boas as perspectivas para o próximo.

Estamos aos poucos voltando à normalidade, que era o maior anseio da população na eleição de outubro. A pacificação ainda está distante, apesar das campanhas publicitárias do novo governo, mas já não se respira aquele ar pesado, que prometia dias sempre piores e mais conflituosos, sem deixar lugar para a esperança numa vida melhor e sem tantos sobressaltos.

É sintomático que a agenda do presidente Lula para esta terça-feira tenha programado um almoço com comandantes militares e um jantar com ministros do Supremo Tribunal Federal.

Ainda esta semana, o presidente fará um balanço do governo em reunião ministerial e tomará café da manhã com jornalistas.

O clima ameno que cerca estes encontros seria inimaginável até pouco tempo atrás. Sem nuvens escuras no horizonte, cada um de nós poderá fazer seus próprios balanços e planos para 2024, sem medo do amanhã. Noto que as pessoas ao meu redor voltaram a sorrir e até a contar piadas, falam em viajar ou abrir novos negócios, de olho no futuro e não no passado, que é melhor apagar, mas não esquecer para que nunca mais esta tragédia se repita. Sem anistia!

Falta agora, para virar a página, a Justiça terminar de cumprir seu papel, julgando os responsáveis pela violência que ainda campeia no país, com o maior índice de homicídios do mundo, após a liberação geral de armas e munições, e o desmonte dos órgãos de controle e fiscalização, fazendo do país uma terra de ninguém, onde passava a boiada da impunidade e do esculacho.

Mensagem publicada hoje no Painel do Leitor da Folha, resume para mim, em poucas palavras, os 12 primeiros meses de Lula 3:

Excelente avaliação deste governo. Surpreendeu mais do que favoravelmente a mim, que nunca havia votado em Lula, a não ser desta vez. Estou muito orgulhosa do presidente. O orgulho de ser brasileira voltou!” (Eliana França Leme – Campinas, SP).

De fato, brasileiros podem novamente viajar ao exterior sem medo de passar vergonha. Temos novamente um país respeitado lá fora e um presidente da República que honra o cargo. Assim fica mais fácil reconstruir e unir o país, atrair investimentos estrangeiros para criar novas oportunidades de trabalho e participar de igual para igual nas discussões dos principais fóruns mundiais.

Não sou só eu que penso assim. Em sua análise do Datafolha, Igor Gielow destaca:

Com 38% de ótimo e bom, está melhor do que Bolsonaro à mesma altura do governo, mas ele era um presidente que trabalhava no diapasão da ruptura desde o começo do mandato. O baixo desemprego e a inflação controlada em que pese a renda ainda em baixa e os preços altos de grupos como o de alimentos, parecem ajudar a manter Lula acima da linha d´água.

O que me deixa mais otimista, achando que daqui pra frente tudo tende a melhorar, é o ânimo sempre renovado do presidente Lula, apesar dos percalços, ao enfrentar um Congresso conservador e hostil, que só quer levar vantagem em tudo. Mesmo assim, o governo conseguiu aprovar seus principais projetos. À medida em que a economia melhora, sob o comando firme do ministro Fernando Haddad, a tendência é o governo ganhar novos apoios no parlamento e na sociedade, isolando a oposição bolsonarista, ainda forte apenas nas redes das milícias digitais e nas colunas de leitores de veículos da velha mídia.

Dias melhores virão!

Bom Natal e Feliz Ano Novo.

Vida que segue.

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Segundo Datafolha, aumentam as chances de Lula vencer no primeiro turno https://canalmynews.com.br/politica/segundo-datafolha-aumentam-as-chances-de-lula-vencer-no-primeiro-turno/ Fri, 23 Sep 2022 23:23:35 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=33915 Rodrigo Prando, cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, comentou resultado das últimas pesquisas

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Lula – Foto: Ricardo Stuckert

Com a reta final das eleições e mais um resultado de pesquisa com vantagens para o ex-presidente Lula vencer no primeiro turno, as reações entre eleitores dos dois principais candidatos ficam cada vez mais alteradas. Para comentar sobre isso, Myrian Clark recebeu no Almoço do MyNews desta sexta-feira (23/09) o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando:

“O presidente escolheu não descer do palanque, mesmo sendo presidente. Com isso conseguir manter nos piores momentos do seu governo um apoio de 30%. Hoje tem 33%. Dentro daquilo que ele se propôs, foi muito eficiente. Atacando e confrontando, conseguiu manter esses números, sem fazer um movimento de olhar pra o centro. Em contrapartida o Lula colocou o Alckmin (rival histórico) como vice”, disse Prando.

Então o Bolsonaro manteve suas decisões mais coesas e inflamadas para sua base. Se no segundo turno há uma diferença pequena, pode ter mais confusão do que no primeiro turno. Porque no primeiro turno, se não terminar a eleição, o discurso se enfraquece, os ataques às urnas se enfraquece, e ter um processo de afastar o presidente, combinando com o Mourão de fazer uma transição, pode estar na ótica também”, explicou o professor.

 

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E agora, José? Datafolha abala o bolsonarismo e sepulta a Terceira Via https://canalmynews.com.br/paulo-totti/e-agora-jose-datafolha-abala-o-bolsonarismo-e-sepulta-a-terceira-via/ Mon, 30 May 2022 14:25:17 +0000 https://canalmynews.com.br/?p=28791 Pesquisa Datafolha divulgada na quinta (26) abalou as ambições bolsonaristas e colocou em cheque o sucesso da Terceira Via com Simone Tabet.

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Muito se falou e escreveu depois do Datafolha da quinta-feira (26). Meu vizinho em frente comemorou. O da esquerda concluiu que não haverá segundo turno. O da esquina reagiu como Ciro Nogueira: “Acredito mais em Papai Noel”. E um colunista não sabe o que dizer, é só melancolia. A mim ocorreram os versos de Carlos Drummond de Andrade: “A festa acabou,/ a luz apagou/ o povo sumiu (…) sua incoerência,/seu ódio — e agora, José?”

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Lula (48% a 27% na pesquisa estimulada, 38% a 22% na espontânea, 58% a 33% no segundo turno) lidera em todas, ou quase todas, as categorias: mulheres, jovens, negros, negras, empregados, desempregados, nordeste, sudeste, ensino fundamental, superior. E empata tecnicamente entre evangélicos e empresários (nestes últimos não há só ricos, há empresários médios e pequenos). O atual presidente só lidera, e com folga, entre os rejeitados: Bolsonaro, 54%; Lula, 33%.

Estamos a quatro meses de 2 de outubro, a pesquisa é um retrato do momento. Ainda não se iniciou o período de campanha na TV e no rádio, a candidatura de Simone Tebet apenas estreou e muita coisa pode mudar, como afirmam os que torcem pela surpresa.

Mas é evidente que, se a eleição fosse no domingo que vem, a soma dos votos válidos (54% a 30%) garantiria a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. A interrogação, porém, é que, cristalizadas como estão as candidaturas de Lula e de Jair Bolsonaro, haverá tempo para a simpática senadora do MDB conseguir espaço para crescer? Até agora, não saiu dos 2%. Dir-se-á que a performance é mais brilhante do que a de Luciano Bivar (União Brasil) que sequer pontuou.

Ambos decididamente não têm um bom desempenho. Certamente crescerão o suficiente para alcançar o encalhado Ciro Gomes (PDT), em improvável labuta para superar a falta de aceitação mais ampla. E continuarão distantes da vanguarda, numa disputa em que mais de 75% dos eleitores de Lula e Bolsonaro se declaram definitivamente decididos.

Daqui para a frente tudo indica que o Centrão vai concentrar, sem freios, sua campanha no antipetismo, corrupção na Petrobras, mensalão, triplex no Guarujá, e até a falta de um dedo na mão esquerda de Lula. É discurso canhestro e perigoso para ser utilizado por um partido como o PL, que tem Valdemar da Costa Neto na sua liderança ou num governo que tem Ciro Nogueira como chefe da Casa Civil.

Bolsonaro e os descerebrados da caserna e do cercadinho prosseguirão o combate ao comunismo (saber onde anda o comunismo é a batalha mais difícil) e continuarão em guerra contra a urna eletrônica, contra a turma do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já o PT não parece disposto a limitar-se a temas como rachadinhas, intermediação de pastores no Ministério da Educação ou malfeitos no Ministério da Saúde A tendência de Lula é abordar cada vez mais a inflação, o desemprego, a inoperância de todos os ministérios.

As rachadinhas, os pastores despachantes do ministério da Educação, os malfeitores do Ministério da Saúde, ocuparão o segundo lugar na atenção preferencial dos, até agora, cinco ou seis partidos de oposição. Estes aproveitarão, ainda, os bons resultados de hoje para ampliar as alianças estaduais, como já aconteceu com o PSD de Gilberto Kassab em Minas Gerais. Fica mais forte a atração de partidos ou dissidências para quem está em vias de ganhar a eleição.

Ao PSDB, rachado desde as prévias do ano passado e completamente destroçado com a pressionada renúncia de João Doria à ambição presidencial, resta aderir a Simone Tebet e esperar que o MDB apoie no Rio Grande do Sul outro frustrado presidenciável, Eduardo Leite. Se nem isso acontecer e Simon Tebet, do MDB de Michel Temer, não conseguir musculatura eleitoral, só restará à Terceira Via o conselho de mais um poeta, Manuel Bandeira: “Tocar um tango argentino”. 

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Pesquisa aponta que desconfiança na Presidência da República chega a 50% https://canalmynews.com.br/politica/pesquisa-aponta-desconfianca-presidencia-da-republica-chega-a-50/ Fri, 24 Sep 2021 22:15:46 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pesquisa-aponta-desconfianca-presidencia-da-republica-chega-a-50/ Levantamento anterior apontava que 31% não confiavam na Presidência. Partidos políticos são os que têm maior desconfiança da população, segundo a pesquisa

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Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (24) pelo jornal Folha de S. Paulo aponta que metade da população brasileira não confia na Presidência da República. O levantamento mostra que a parcela da população que não confia saltou de 31% para 50%. A última pesquisa havia sido em julho de 2019. A desconfiança aumentou e, por consequência, a confiança caiu. 33% confiam pouco na Presidência, antes eram 40%. E 16% confiam muito, antes eram 28%.

Entre os setores citados na pesquisa, população confia menos na Presidência da República e nos partidos políticos

Dos entrevistados, 50% disseram não confiar na Presidência da República; 33% afirmaram confiarem pouco e apenas 16% disseram confiarem muito na Presidência da República.

O Datafolha também perguntou sobre a confiança no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF), na imprensa e nas redes sociais, entre outros atores da sociedade. Das pessoas entrevistadas, 38% não confiam no STF, enquanto 45% não confiam no Congresso. As redes sociais têm a desconfiança de 53% dos entrevistados e a imprensa tem a desconfiança de 32%. O único grupo que tem desconfiança maior que a Presidência da República são os partidos políticos, com 61%.

A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 15 de setembro. No total, 3.667 pessoas foram ouvidas em 190 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Pesquisa Datafolha sobre reprovação de Bolsonaro reflete o conjunto da obra, diz Olga Curado https://canalmynews.com.br/politica/pesquisa-datafolha-sobre-reprovacao-de-bolsonaro-reflete-o-conjunto-da-obra-diz-olga-curado/ Fri, 09 Jul 2021 21:23:56 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/pesquisa-datafolha-sobre-reprovacao-de-bolsonaro-reflete-o-conjunto-da-obra-diz-olga-curado/ A especialista em comunicação e imagem fala dos fatores que podem ter feito os índices baterem mais esse recorde

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A jornalista, escritora, consultora em comunicação e imagem Olga Curado analisa a CPI como uma dos principais pontos de a rejeição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter batido mais um recorde em pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha, na última quinta-feira (08).

Rejeição cresce e 51% das pessoas consideram a gestão Bolsonaro ruim ou péssima.
Rejeição cresce e 51% das pessoas consideram a gestão Bolsonaro ruim ou péssima. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom (Agência Brasil).

A pesquisa mostra que a reprovação ao governo Bolsonaro passou de 45% para 51% de pessoas que consideram a gestão ruim/péssima, 24% acham que o governo é bom/ótimo e a mesma porcentagem aparece para quem acha o governo regular. Apenas 1% das pessoas que participaram das pesquisas falaram que não sabem o que opinar sobre o governo.

“O resultado da pesquisa, o número reflete o conjunto da obra. Naturalmente a gente vê uma mudança nos números desde quando a CPI foi instalada e começou a ficar mais visível para população aquilo que era percebido por grande parte da imprensa, que é a má gestão no enfrentamento à pandemia. Evidentemente, quando um Presidente da República usa um espaço de comunicação pública para usar termos de baixo calão ou usando vocabulário escatológico, ele está confirmando os achados da pesquisa, também em relação à qualidades percebidas nele pela população, então a imagem ela só existe quando há visibilidade e a visibilidade ela produz julgamentos, percepções”, relata Olga Curado ao MyNews.

Em sua live semanal, sobre o caso da Covaxin, o presidente Bolsonaro disse que não irá responder ofício da Comissão; “caguei para a CPI”, essas foram as palavras do Presidente da República. A especialista em comunicação e imagem diz que isso mostra elementos do emocional do chefe do executivo. “Identificaram no presidente algumas qualidades que não são exatamente aqueles atributos que qualificam uma pessoa para exercer uma posição de mando, a cadeira da presidência da república, claro que quando você vê uma resposta dada como essa você percebe ali um outro elemento, um elemento emocional de descontrole, de irritação, de raiva”.

Junto com a pesquisa de aprovação do governo, veio também uma pesquisa do como as pessoas classificam Bolsonaro. As respostas mostram que maioria o considera despreparado, desonesto, indeciso, incompetente e pouco inteligente.

Olga Curado explica que a estrutura da imagem é resultado de três dimensões do indivíduo, o tripé da imagem. Esse tripé é composto pelo aspecto ético e moral, a capacidade de realização que também pode ser chamada de gestão e a habilidade relacional. Segundo ela, esses três atributos estão interligados e quando o primeiro pilar começa a se mostrar frágil, os outros acabam enfraquecendo também.

“A gente precisa lembrar o seguinte, que o Bolsonaro foi eleito, considerando o tripé da imagem, a partir de uma percepção de valor, que seria honesto porque era o combatente da corrupção. Esse pilar da imagem começa a se correr, começa a contaminar os outros”, explica a especialista em comunicação e imagem.

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Lula fura bolha de Bolsonaro e tem maioria numérica entre evangélicos https://canalmynews.com.br/politica/lula-fura-bolha-de-bolsonaro-e-tem-maioria-numerica-entre-evangelicos/ Thu, 13 May 2021 15:12:10 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/lula-fura-bolha-de-bolsonaro-e-tem-maioria-numerica-entre-evangelicos/ Segundo o Datafolha, 35% dos evangélicos votariam em Lula no 1º turno e 34% em Bolsonaro, petista também avança entre empresários

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A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha guarda mais notícias ruins para o presidente Jair Bolsonaro além da dianteira folgada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas intenções de voto para 2022. O resultado é reflexo não apenas de um desgaste da atual gestão, mas também de uma entrada do petista em eleitores tidos como o núcleo duro do bolsonarismo. Lula já está à frente entre os evangélicos.

Segundo pesquisa Datafolha, Lula venceria o segundo turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro.
Segundo pesquisa Datafolha, Lula venceria o segundo turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro. Foto: Ricardo Stuckert (Agência PT).

Uma análise nos pormenores dos dados mostra que Lula conseguiu a maioria numérica  entre eleitores evangélicos — 35% dessa fatia do eleitorado afirmou votar no petista no primeiro turno. Em seguida aparece Bolsonaro, com 34% e empatados em terceiro e quarto aparecem o ex-juiz Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck.

O Datafolha ouviu 2.701 pessoas de forma presencial em 146 municípios entre os dias 11 e 12 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Em março, o instituto havia perguntado aos brasileiros se Lula deveria concorrer ou não às eleições. Na época, 55% dos evangélicos foram contrários.

Lula conseguiu também um bom naco entre empresários, que, em março, eram majoritariamente contrários à sua candidatura — 72% do total. Agora em maio, 26% já admitem votar no petista, um percentual ainda bem inferior aos 49% que apoiam Bolsonaro. Entre quem ganha entre 5 e 10 salários mínimos, há 26% de intenção de votar no PT e 30% no atual presidente. No levantamento anterior, 62% discordavam da presença do nome de Lula na urna.

Ainda que perguntas diferentes, a comparação entre as duas pesquisas mostra o impacto do avanço da pandemia do coronavírus na avaliação do presidente. Março havia sido o pior mês desde o início da crise, com 66 mil mortos. Iniciamos abril com cerca de 320 mil mortos e encerramos passando da casa dos 400 mil.

Todo o cenário combinado com o início da CPI da Pandemia contribuíram para aumentar o desgaste da atual gestão. O mesmo Instituto Datafolha mostra uma rejeição de 54%, ultrapassando a metade do eleitorado. Em cenários de segundo turno, Bolsonaro aparece numericamente atrás de candidatos que não pontuam sequer 10% no primeiro, como Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB).

A campanha ainda não começou e a tendência é que os ataques a Lula se intensifiquem na medida em que as eleições se aproximarem. Bolsonaro pode acabar reduzindo a rejeição com o avanço da vacinação e com um início de retomada na economia. Mas o resultado do levantamento já mostra que se o objetivo com o acirramento do discurso era fortalecer o que o Planalto acreditava ser o seu núcleo duro, a estratégia pode não estar dando certo.

Íntegra do programa ‘Café do MyNews‘ desta quinta-feira (13), que detalhou a última pesquisa Datafolha.

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Bolsonaro tem recorde de rejeição e resultado negativo repercute na esfera política https://canalmynews.com.br/mais/bolsonaro-tem-recorde-de-rejeicao-e-resultado-negativo-repercute-na-esfera-politica/ Wed, 17 Mar 2021 16:21:57 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/bolsonaro-tem-recorde-de-rejeicao-e-resultado-negativo-repercute-na-esfera-politica/ Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, pesquisa aponta declínio da popularidade presidencial e aumenta a crise de imagem do governo

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A rejeição à postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) frente ao combate à pandemia de covid-19 atingiu o percentual recorde desde o início da crise sanitária, há um ano. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 54% dos brasileiros compreendem a gestão como ruim ou péssima, elevando a reprovação já vista na última consulta (48%), realizada em 20 e 21 de janeiro.

Presidente Jair Bolsonaro tem recorde de rejeição em março de 2021.
Presidente Jair Bolsonaro tem recorde de rejeição em março de 2021. Foto: Pedro França (Agência Senado).

O resultado foi apresentado um dia após o Governo Federal anunciar o médico Marcelo Queiroga como ministro da Saúde, decretando, assim, a quarta mudança no comando da pasta.

A pesquisa mostra também que o índice daqueles que avaliam administração presidencial perante a crise como ótima ou boa decaiu de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24% – 1% não souberam responder.

A atuação dos governadores, os quais, ao menos grande parcela, batem de frente com o posicionamento do chefe do Executivo, também foi tema do levantamento: para os 2.023 brasileiros adultos ouvidos pelo instituto, 344 (17%) consideram os dirigentes estaduais como os principais culpados pelo agravamento da pandemia – prefeitos receberam 9% das menções.

No total, 43% acreditam que Bolsonaro é o verdadeiro culpado pela atual situação da crise.

Avaliação da gestão Bolsonaro frente à pandemia de covid-19.
Avaliação da gestão Bolsonaro frente à pandemia de covid-19. Foto: Reprodução (MyNews).

Críticas da ala política

O resultado Datafolha repercutiu com veemência na esfera política, recentemente agitada pela possível volta do ex-presidente Lula à corrida eleitoral de 2022. Simpáticos ou não às figuras do ex e do atual mandatário, políticos de diversos partidos se posicionaram contra o negacionismo, defendendo diretrizes condizentes ao combate à pandemia.

Marcelo Freixo, deputado federal pelo PSOL-RJ, afirmou nas redes que “os brasileiros não querem um presidente que boicota a vacina e tripudia da dor de mais de 280 mil famílias despedaçadas pela covid”. Outros deputados, de diferentes ideologias políticas, também seguiram consoantes à fala de Freixo, como Kim Kataguiri (DEM-SP), que disse que “enquanto o restante dos países veem suas curvas de infecção e mortes diminuir, a pandemia no Brasil, novo epicentro do coronavírus, está totalmente descontrolada. Fruto de um governo imbecil e incompetente.”

João Amoêdo (NOVO-RJ) definiu Bolsonaro como o “principal culpado”, mas também direcionou sua crítica ao Congresso, responsável por endossar as ações federais.

Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), que concorreu à vice-presidência em 2018 na chapa petista com Fernando Haddad, afirmou que a crescente no número de morte no Brasil é resultado de uma “política genocida” implementada pelo presidente e seus ministros.

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Para 62%, pandemia no Brasil está fora de controle, diz pesquisa Datafolha https://canalmynews.com.br/mais/para-62-pandemia-no-brasil-esta-fora-de-controle-diz-pesquisa-datafolha/ Sat, 23 Jan 2021 17:49:33 +0000 http://localhost/wpcanal/sem-categoria/para-62-pandemia-no-brasil-esta-fora-de-controle-diz-pesquisa-datafolha/ Levantamento também mostrou aumento na parcela da população disposta a se vacinar contra a Covid-19

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Vacinação contra Covid-19 na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga (AM)
Vacinação contra Covid-19 na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga (AM).
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O aumento de casos de Covid-19 no Brasil, expresso também por casos dramáticos como o do Amazonas, tem aumentado o sentimento junto à população brasileira de que a pandemia se encontra fora de controle.

De acordo com pesquisa publicada pelo instituto Datafolha e divulgada neste sábado (23), 62% dos entrevistados compartilham dessa impressão, contra 33% que veem a pandemia como parcialmente controlada.

Apenas 3% dos entrevistados acreditam que a circulação do vírus está totalmente sob controle e 2% não souberam responder.

Maior desejo de se vacinar

O levantamento, feito nos dias 20 e 21 de janeiro em todo o Brasil, também identificou uma maior tendência das pessoas a querer se vacinar contra a Covid-19. O índice chegou a 79% no atual levantamento, contra 73% do anterior, publicado em dezembro de 2020. Somente 17% disseram que não vão se imunizar, enquanto 4% não souberam ou não responderam.

No levantamento anterior, 22% dos entrevistados disseram que não pretendiam se vacinar contra a Covid-19, contra 9% que manifestavam tal posição em agosto.

A maior confiança em torno dos imunizantes ocorre a despeito da permanência de notícias falsas que circulam pelas redes sociais, como a de que vacinas contra a Covid-19 teriam o poder de alterar o DNA de quem recebesse as doses.

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