Explore as implicações éticas e tecnológicas da inteligência artificial (IA) e da robótica na guerra marítima moderna, com foco em iniciativas como a Task Force 59 da Marinha dos Estados Unidos.
por Allex Ferreira em 23/10/23 10:11
Imagem criada por Allex Ferreira & Midjourney
Robótica e inteligência artificial (IA) não são mais elementos de ficção científica, mas sim componentes ativos na estratégia de guerra moderna, conforme os últimos noticiários que temos escutado diariamente. A Marinha dos Estados Unidos tem uma iniciativa chamada Task Force 59, que está usando robôs e IA para redefinir as regras do jogo no campo de batalha marítimo.
Não é só sobre vigilância e coleta de dados. Esses robôs têm o potencial de serem armados e entrar em ação, o que levanta questões éticas importantes. Quem seria responsável se um desses robôs autônomos cometesse um erro que resultasse em danos ou perda de vidas?
E não são apenas os Estados Unidos que estão nesse jogo. Países como a China também estão investindo pesado em tecnologia militar autônoma, tornando essa uma corrida global com implicações sérias para o futuro.
Imagine um cenário onde barcos e drones, totalmente sem tripulação humana, navegam pelos vastos oceanos do mundo. Isso já é realidade, e uma das iniciativas à frente dessa inovação é uma unidade especial da Marinha dos Estados Unidos.
Essas embarcações e drones estão equipados com câmeras de alta resolução, radares sofisticados e até sensores subaquáticos que funcionam como “ouvidos”. A missão deles é clara: monitorar tudo e todos que estejam nas águas internacionais.
Segundo um artigo desse ano, a unidade alcançou sua capacidade operacional total e está trabalhando para criar um “oceano digital” de ativos conectados. Isso significa que cada parceiro e cada sensor coletam novos dados, adicionando-os a uma síntese inteligente de informações que funciona 24/7, desde o leito do mar até o espaço.
Como sempre destaco nos meus textos sobre IA, não podemos falar de tecnologia avançada sem tocar na questão ética. Esses robôs, inofensivos enquanto coletam dados, têm um potencial bem mais sério: eles podem também ser programados para atacar. Estamos falando de máquinas que podem decidir sobre vida e morte.
A pergunta que sempre surge é: quem fica com a responsabilidade se algo sair dos trilhos? Como no caso do acidente envolvendo o carro da Tesla, se um desses robôs cometer um erro que custe vidas humanas, a culpa é de quem? Do programador? Do governo que deu o sinal verde? São questões que precisam ser debatidas agora, não quando for tarde demais.
Estamos entrando em uma nova era cheia de perguntas. Robôs e IA têm o poder de mudar a guerra como a conhecemos. Mas será que estamos prontos para as consequências? É uma pergunta que não tem resposta fácil, e talvez seja essa a questão. O que você acha? Estamos prontos para esse futuro, ou é um caminho que devemos pisar com mais cautela? Vamos abrir o debate.
Comentários ( 0 )
ComentarMyNews é um canal de jornalismo independente. Nossa missão é levar informação bem apurada, análise de qualidade e diversidade de opiniões para você tomar a melhor decisão.
Copyright © 2022 – Canal MyNews – Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Ideia74
Entre no grupo e fique por dentro das noticias!
Grupo do WhatsApp
Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo.
ACEITAR